Cobertura privada de saneamento básico atende apenas 33% da população Maceioense
A pesquisa do IBGE, revela o alto indíce de epidemias ou endemias provocadas pela falta de saneamento básico.
Uma pesquisa recente feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revelou que 1.933 municípios (34,7% do total) do Brasil, registraram ocorrências de epidemias ou endemias provocadas pela falta de saneamento básico.
Em Alagoas, as crises no setor não está muito distante das outras regiões do país. De acordo com a pesquisa, somente a capital Maceió, está sendo beneficiada pelo serviço de saneamento básico privado.
O esgotamento sanitário, vêm sendo moldado através de um acordo firmado com a Parceria Público-Privada (PPP) e a Casal (Companhia de Saneamento de Alagoas) que visa construir estações de tratamento de esgoto e redes de coleta, beneficiando assim 300 mil pessoas na capital alagoana.
O sistema atende somente os moradores da parte alta de Maceió, que somam apenas 33% da população. Na região, a concessionária Sanama – Saneamento Alta Maceió já investiu R$ 23,5 milhões apenas na fase inicial do projeto, que inclui a construção de redes de esgoto e o início das obras da Estação de Tratamento de Esgoto.
O investimento alcançado em 2019 foi de aproximadamente R$ 100 milhões com a conclusão e início da operação da ETE. Firmado em 2014 pelo prazo de 30 anos, o contrato da PPP prevê o planejamento e a implantação do sistema de esgotamento sanitário.No entanto, o investimento total previsto é de R$ 168,5 milhões.