Supermercados garantem que aumento de preços na Ceasa não serão repassados ao consumidor
O abastecimento continua garantido, o que reforça a orientação de não fazer estoque de alimentos
O preço de alguns produtos da Central de Abastecimentos do Ceará S/A (Ceasa-CE), sofreram elevações devido à pandemia ocasionada pelo novo coronavírus (Covid-19). Odálio Girão, analista de mercados da Ceasa, afirma que os itens importados estão entre os que tiveram maiores altas, com um acréscimo de 10% a 15% neste período. Os principais fatores que colaboram com o crescimento do preço são a alta do dólar, a redução das colheitas e a grande procura pelos produtos. “A população está ilhada em suas casas, o consumo aumentou, está havendo uma busca pelos produtos com maior intensidade”, analisa Girão.
Já a realidade do varejo é outra, pois segundo o diretor executivo da Associação Cearense de Supermercados (ACESU), Antônio Sales, até o momento a entidade não tem conhecimento sobre esse acréscimo para o consumidor final.
“A Associação Cearense de Supermercados acompanha juntamente com a Associação Brasileira de Supermercados e seus 26 associados no Brasil a questão dos preços. A gente acompanha toda a cadeia produtiva e neste momento não temos notícia de aumento de preço para o consumidor, alguns produtores tiveram esse movimento de aumento de preço, mas a associação não está aceitando este aumento”, comenta.
Produtos
Segundo Girão, diversos produtos já apontam alta em detrimento da situação vivenciada pelo País, como o alho, que está custando R$ 22 no atacado, além de maçã, ameixa, uva, nectarina, pera e kiwi.
Os itens produzidos no resto Brasil e vendidos para o Ceará também estão com seus preços mais elevados, como é o caso da batata-inglesa, que sofreu um acréscimo de mais de 23%, passando de R$ 3,40 a RR$ 4,20 o kg. “A batata-inglesa tem produção em Minas Gerais e na Bahia, com a restrição e fechamento de estabelecimentos, na região produtora as pessoas que trabalham na roça ou no campo estão indo para suas casas, para cuidar de suas famílias”, pontua Girão.
Por sempre apresentar “grandes majorações no preço”, o tomate é tido como um dos vilões. Neste período, o item chega a ser comercializado por até R$ 5 o kg. A cenoura está a R$ 4,70 o kg e, a cebola a R$ 3,80 o kg.
De acordo com Odálio, em relação às frutas, a banana têm tido um preço bastante elástico, devido ao consumo crescente. O item está custando R$ 2,50 por kg no atacado, “o maior preço do semestre”. A laranja teve um aumento de 31%, indo de R$ 2,20 a R$ 2,90, preço comercializado ontem na Ceasa. O limão está a R$ 4 o kg.
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