Alagoas

Empresários pressionam Governo para reabertura do comércio no Estado

Associação afirma que indicativos da rede de saúde apontam como segura a retomada das atividades

Por 7Segundos 17/06/2020 14h02
Empresários pressionam Governo para reabertura do comércio no Estado
Associação Comercial de Maceió, Jaraguá - Foto: Ascom Sima

A divulgação do protocolo de reabertura das atividades econômicas em Alagoas sem datas definidas está fazendo os empresários pressionarem o Governo para a retomada das atividades mais rapidamente.

Na tarde desta quarta-feira (17) a Associação Comercial de Maceió emitiu nota à imprensa argumentando o início da retomada das atividades no próximo dia 22.

A associação afirma que todos os comerciantes se prepararam para adequar suas estruturas ao protocolo sanitário e que os indicadores apontariam para uma reabertura segura.

Em outro ponto, a nota pressiona economicamente o Estado. “Por isso mesmo, não pode aceitar qualquer ato que tenda ao descumprimento do programa estabelecido pelo próprio Governo ou que postergue a retomada para após o dia 22, o que somente agravará sobremaneira a crise por que passamos, tornará inevitável as demissões em massa, fechamento definitivo de diversas empresas, inviabilizará o recolhimento de tributos e, por conseguinte, gerará um rombo ainda maior nas contas públicas, tornando impossível o custeio basilar da própria saúde e dos vencimentos dos servidores”, traz o maior trecho da nota.

No último boletim de Sesau, o Estado registrou mais 25 mortes nas últimas 24 horas e subiu o número de infectados para 26.632 infectados e 16.115 recuperadas.

Confira a nota na íntegra:

A Associação Comercial de Maceió, em razão de algumas manifestações inesperadas do Governo Estadual, pondo em incerteza a retomada gradual das atividades econômicas prevista para o próximo dia 22, vem a público se manifestar nos seguintes termos:

- Os indicadores de contágio entraram em descenso, a taxa de letalidade de Alagoas é uma das menores do país e o a taxa de ocupação dos leitos também caiu expressivamente, especialmente na rede privada;

- Pautados no cronograma firmado pelo próprio Governo, todos os estabelecimentos comerciais se organizaram em função do programa, estruturaram-se para atendimento a todas as exigências do protocolo sanitário, adequaram seus estoques, cessaram as suspensões dos contratos de trabalho de seus funcionários, tudo o quanto necessário para a retomada, vez que, cientes de sua responsabilidade social, estão prioritariamente preocupadas com as vidas e com a saúde da população;

- A Associação Comercial de Maceió sempre pregou a obediência civil às normas editadas pelos entes governamentais. Por isso mesmo, não pode aceitar qualquer ato que tenda ao descumprimento do programa estabelecido pelo próprio Governo ou que postergue a retomada para após o dia 22, o que somente agravará sobremaneira a crise por que passamos, tornará inevitável as demissões em massa, fechamento definitivo de diversas empresas, inviabilizará o recolhimento de tributos e, por conseguinte, gerará um rombo ainda maior nas contas públicas, tornando impossível o custeio basilar da própria saúde e dos vencimentos dos servidores.

Associação Comercial de Maceió