Médico Hemerson Casado é pré-candidato a vereador por Maceió
Ativista das doenças raras é defensor de políticas públicas de saúde

O médico cardiologista Hemerson Casado Gama, que foi diagnosticado em 2012 com Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA), doença rara e incurável que leva à paralisia motora progressiva, confirmou que é pré-candidato pelo Partido Social Democrático (PSD) a vereador por Maceió.
Com um histórico profissional e político voltado as defesas das políticas públicas de saúde, Hemerson Casado, que é presidente e fundador de uma organização sem fins lucrativos que tem como missão combater as doenças raras e lutar por assistência e políticas públicas; busca na representatividade política a possibilidade de ampliar para a população o acesso aos serviços e tratamentos médicos específicos para qualidade de vida de pessoas com doenças raras.
Habituado com os desafios da vida, o médico que atuou mais de 25 anos como cirurgião cardiovascular segue na corrida eleitoral com propostas práticas e efetivas construídas pela experiência de quem conhece os dois lados dos processos da saúde e da ciência.
“Eu já estive do outro lado da batalha e experimentei o melhor e o pior dos dois mundos: como médico e também como paciente. Como uma pessoa com uma doença rara, nunca imaginei viver tanto descaso e tanta falta de assistência e informação, mas foram essas experiências que me inspiraram a ter os valores morais que são responsáveis pelo que eu sou hoje”, expõe Casado que enfatiza ainda a importância de sua presença na Câmara de Maceió.
“Eu quero mostrar a todas as pessoas que a doença não é o meu fim. Como ativista, já conquistei coisas incríveis, mas, como político, eu sinto que posso fazer muito mais”, completa.
Política e Representatividade
Com projeções políticas e sociais representativas Hemerson Casado é atualmente suplente de deputado na Câmara Federal. Ele segue na carreira pública com bandeiras de lutas que envolvem melhorias e direitos nas áreas da saúde, acessibilidade, inclusão, educação, empreendedorismo, ciências e meio ambiente.
Como ativista e uma das principais representativas pública no Brasil que busca atenção e cuidados adequados para as pessoas com doenças raras, ele busca estratégias que envolvem frentes e ações que deem suporte aos pacientes e familiares que convivem com as doenças raras.
“O problema das doenças raras, como a ELA, é a ausência de políticas públicas de saúde, educação e pesquisa. Não temos nenhum centro de referência em Maceió e, nas outras capitais brasileiras, essa situação não é muito diferente. Precisamos oferecer condições dignas tanto para o atendimento clínico, quanto para o diagnóstico precoce, acompanhamento, tratamentos experimentais, pesquisas e desenvolvimento de drogas e terapias celulares e gênicas”, expõe.
Veja também
Últimas notícias

Prefeito Luciano Barbosa posta nota de pesar pela morte de Dona Helena, matriarca do Grupo Coringa

Unidade Trapiche do Hemoal Maceió funciona em horário reduzido neste sábado (15)

Previsão do tempo para este fim de semana em AL é de nebulosidade e possibilidade de chuva

Juizados da Mulher da Capital e de Arapiraca analisam 256 processos de violência doméstica

Motociclista fica gravemente ferido após colidir contra poste na Mangabeiras

Unidade do Hemocentro de Arapiraca tem nova gerente
Vídeos e noticias mais lidas

Alvo da PF por desvio de recursos da merenda, ex-primeira dama concede entrevista como ‘especialista’ em educação

12 mil professores devem receber rateio do Fundeb nesta sexta-feira

Filho de vereador é suspeito de executar jovem durante festa na zona rural de Batalha

Marido e mulher são executados durante caminhada, em Limoeiro de Anadia
