Rachaduras em Maceió: escritório nos EUA abre investigação contra a Braskem
Investigação busca avaliar se a Braskem se envolveu em fraudes com valores mobiliários
O escritório americano de advocacia Kaplan Fox & Kilsheimer anunciou, nessa quinta-feira (10), a abertura de investigação para uma potencial ação coletiva contra a Braskem, por conta do episódio de afundamento do solo nos bairros do Pinheiro, Bebedouro, Mutange e Bom Parto, em Maceió, relacionado à extração de sal-gema da empresa.
Segundo o escritório, a investigação busca avaliar se a Braskem se envolveu em fraudes com valores mobiliários. O inquérito é feito em nome daqueles que investiram em títulos da Braskem, incluindo recibos de ações (ADSs), entre 6 de maio de 2016 e 8 de julho deste ano. A informação foi divulgada no Valor Econômico.
Ele cita dois episódios que provocaram prejuízos aos investidores. O primeiro é relativo a 2 de abril de 2019, quando a Braskem informou que estava sendo processada por autoridades alagoanas. A notícia fez os recibos de ações (ADSs) acumularem queda de 5,98% em dois dias.
O segundo episódio citado é a declaração da empresa, em 9 de julho deste ano, de que as falhas geológicas eram maiores que as estimativas iniciais, informação que fez os ADSs fecharem o pregão com queda de 6,20%.
A Braskem já enfrenta processos de outros cinco escritórios de advocacia dos Estados Unidos por conta dos problemas ambientais enfrentados pela petroquímica em Alagoas. Entre as firmas que aderiram às queixas estão Bernstein Liebhard LLP, Bragar Eagel & Squire, Bronstein, Gewirtz & Grossman, The Schall Law Firm e Pomerantz LLP.
A Braskem informou mantém uma relação de transparência com os seus investidores, dentro dos parâmetros legais dos países em que negocia seus títulos. A Companhia divulgou as informações sobre o fenômeno geológico de Alagoas tão logo tomou ciência do assunto, respeitando as suas diretrizes de governança. Nas divulgações trimestrais de resultados temos mantido a diligência de darmos a clareza na provisão feita pela empresa para tratar desse assunto. Também informaram que contrataram um escritório americano especializado para representa-la perante a Justiça americana.
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