O ex-presidente Fernando Collor de Mello deixou o Presídio Baldomero Cavalcanti, em Maceió, na noite desta quarta-feira (1), e foi transferido para um apartamento localizado na orla do bairro da Jatiúca, onde cumprirá pena em regime de prisão domiciliar humanitária.

A decisão foi tomada após a apresentação de laudos médicos que atestam o diagnóstico de Parkinson e outras comorbidades.

A saída de Collor foi autorizada por decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). O ex-presidente deverá cumprir as determinações impostas pela decisão, incluindo o uso de tornozeleira eletrônica.

Além disso, foram estabelecidas restrições rigorosas, como a proibição de visitas, exceto de advogados, equipe médica e familiares previamente autorizados.

O passaporte de Collor foi suspenso, e ele também está impedido de solicitar um novo documento. A cada semana, a Secretaria de Ressocialização de Alagoas (Seris) enviará relatórios sobre o cumprimento das condições da prisão domiciliar ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Collor, que foi condenado em 2023 a oito anos e dez meses de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, cumpre pena em razão de seu envolvimento em um esquema de desvios na BR Distribuidora.

A ordem de prisão foi expedida na última sexta-feira (26).

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