Litoral Norte sofre com greve dos caminhoneiros e alta dos combustíveis
Combustível começa a atrasar a chegar nos postos e alguns postos há filas para abastecer
A crescente alta no preço dos combustíveis e a greve nacional dos caminhoneiros por causa do aumento vêm causando transtornos no litoral Norte de Alagoas. Alguns postos de combustíveis já estão recebendo gasolina com atraso e o consumo diminuiu por parte da população. Por outro lado, há filas para abastecer em alguns lugares. Os postos de Maragogi e Japaratinga já estão sofrendo nesta quarta-feira (23) com o problema.
Por um lado os consumidores estão procurando economizar combustível o máximo possível e estão abastecendo um valor bem menor que o habitual; por outro lado, há os consumidores que estão estocando combustível temendo a falta de gasolina e do diesel nas duas cidades turísticas. Muitos estão levando galões para colocar gasolina. Em alguns postos, a fila de veículos para abastecer.
A gerente de um posto localizado na AL – 101 Norte em Maragogi, Euglenia Ramos, disse que entrega de combustível chegou atrasada. “A gasolina aqui estava atrasada, era para ser entregue ontem, mas chegou hoje de manhã”, informou. Ela disse também que a entende a greve dos caminhoneiros, mas torce para que o movimento acabe para a população como um todo não ser prejudicada.
Já o caminhoneiro Ribamar Nunes Ferreira faz a entrega de combustíveis nos postos, mas não pôde aderir ao movimento dos caminhoneiros que já chegou ao terceiro dia. “Acho esse movimento necessário. Eu não parei porque a empresa e o governo não permite caminhão de combustível aderir a greve. Quando há um bloqueio na estrada, nós paramos e isolamos o veículo”, informou.
Em outro posto na AL – 101 Norte em Maragogi, Romildo Barros, disse que não houve falta de combustível, mas houve mudança. “Aqui ainda não afetou o abastecimento. Afetou parte dos clientes que abastecem. A pessoa que abastecia R$ 100,00 hoje abastece R$ 50,00 ou R$ 40,00 por causa da alta dos preços”, frisou.
Em Japaratinga, no posto localizado na AL – 465, Paulo André, trabalha há 17 anos no local e vem notando a diferença. “Afetou bastante o consumidor. Vamos ter aumentar o valor do diesel. Aqui não teve fila, mas alguns consumidores estão com medo de não chegar em Maragogi e abastecem logo aqui, principalmente os veículos de grande porte”, informou.
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