Projetos apresentam resultados de 15 pesquisas no Ifal Maragogi
Pesquisas foram apresentadas nesta quinta-feira
Efeitos ocasionados por adubação em alimentos, consumo de plantas pouco usadas no cardápio do brasileiro e impactos do turismo em Maragogi. Esses são alguns temas das 15 pesquisas concluídas por servidores e estudantes, que foram apresentadas, nesta quinta-feira (10), no Instituto Federal de Alagoas, campus Maragogi, à banca examinadora de pesquisa institucional.
A pesquisa “Plantas alimentícias não convencionais (PANC) utilizada em áreas de assentamentos rurais” identificou a existência de 24 espécies nas comunidades Nova Jerusalém, Junco, Itabaiana e Barro, no município de Maragogi. “Essas PANC já existiam nesses assentamentos, como a Taioba e o coração da bananeira e a semente da araruta. Fizemos o mapeamento delas”, afirmou Jadson Adyel Santos Lins. As formas de consumo delas incluem feijoada de folha da mandioca e cozido do coração da bananeira, conforme relatos dos entrevistados na coleta de dados.
O coordenador de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação do campus, Joabe Gomes de Melo, avaliou de forma positiva o resultado final dos trabalhos apresentados por estudantes. “Todos contribuíram para o conhecimento científico ou aplicação imediata na sociedade. A partir de agora, eles estão prontos para serem transformados artigos científicos, capítulos de livros ou apresentá-los em congressos”, analisou. Em alguns projetos, os resultados ainda são utilizados para embasar atividades de extensão do campus Maragogi, na comunidade.
As 15 pesquisas começaram a ser executadas em agosto de 2018 e foram concluídas em julho deste ano. Entre elas, estão “Era uma vez um povoado pesqueiro: uma análise das transformações socioespaciais dos povoados litorâneos da rota ecológica”, “educação para democracia: turismo e participação social no município de Maragogi” e “uso e diversidade de plantas medicinais brasileiras”.