Vítima de pit-bull salvou filhas e sobrinha: “Peguei-o pelo pescoço”
Cachorro escapou de casa e mordeu moradores da QR 321 de Samambaia Sul na quinta-feira (15/7). Dona do animal apresentou-se à delegacia
Entre os moradores da QR 321 de Samambaia Sul atacados por um cachorro da raça pit-bull na noite de quinta-feira (15/7), uma das vítimas, a dona de casa Luciene Rodrigues de Oliveira, 46 anos, levou mordidas no braço, punho e rosto. Além dela, a filha, de 12 anos, e a sobrinha, de 9, ficaram feridas.
Em entrevista ao Metrópoles, Luciene relatou que o ataque ocorreu por volta das 19h, quando voltava para casa do mercado, a pé, com duas filhas, a sobrinha e a nora, de 14. “Estávamos caminhando quando o cachorro veio e atacou, primeiramente, a minha sobrinha de 9 anos. Ela estava de patins, e ele foi em cima dela. Nisso, saí correndo, peguei-o pelo pescoço, segurei, e as crianças fugiram. O povo abriu os portões, e as crianças entraram. Só fiquei eu do lado de fora, e o animal começou a me atacar”, contou.
“Eu corri e pulei em cima de um carro, mas o pit-bull pulou também. Eu o empurrei, ele caiu e, depois, voltou com as patas no meu peito, e eu caí de cima do carro, no chão. Depois, o cachorro pulou no meu pescoço, e eu consegui empurrá-lo, mas ele ainda mordeu perto da minha boca. Quando consegui sair, fui para a frente de um portão e falei: ‘Moça, abre, o portão para mim, pelo amor de Deus’. Aí, ela abriu, eu entrei, e ele ainda veio correndo para tentar me pegar”, completou Luciene.
“A minha sobrinha, de 9 anos, ainda foi mordida no pé. Ele arrancou o patins do pé dela, mordeu e arranhou”, acrescentou. De acordo com a dona de casa, a filha de 12 anos foi mordida no braço. A nora e a filha mais nova de Luciene, de 9 anos, não ficaram feridas.
Ela conta que, após o ataque, foi ao Hospital Regional de Taguatinga (HRT), onde recebeu atendimento médico; posteriormente, retornou para casa, já durante a madrugada. “Deus nos salvou”, disse.
Luciene não conhece a dona do animal e também nunca tinha visto o pit-bull na vizinhança, mas afirmou que vai procurar a delegacia, nesta sexta-feira, para abrir uma ocorrência contra a tutora do cachorro. “Era para eu ter ido à delegacia, mas cheguei em casa à 1h30, depois de ser atendida no hospital. Quero registrar a ocorrência hoje à tarde”, afirmou.
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