Polícia

Acusado de assassinar cabeleireira em Maragogi é encaminhado ao presídio

Polícia Civil concluiu o inquérito policial

Por Maurício Silva 10/11/2021 14h02 - Atualizado em 10/11/2021 14h02
Acusado de assassinar cabeleireira em Maragogi é encaminhado ao presídio
Polly Tavares foi brutalmente atacada no sítio Corre Água - Foto: Reprodução/Redes Sociais

O delegado Antônio Nunes informou ao 7Segundos nesta quarta-feira (10) que a Polícia Civil concluiu o inquérito sobre o brutal assassinato da cabeleireira Polly Tavares. A mulher de 30 anos de idade foi cruelmente morta no dia 2 de novembro desse ano, no povoado Barra Grande, em Maragogi. O acusado foi encaminhado para o Sistema Prisional.

O homem estava preso na cidade litorânea desde que foi apontado como autor do crime que chocou o Litoral Norte de Alagoas. O acusado foi detido por populares no povoado Barra Grande e foi preso por militares do 6º Batalhão da Polícia Militar (6º BPM) no mesmo dia do assassinato.

O crime teve bastante repercussão e a Polícia Civil agiu rápido para concluir as investigações. “O inquérito foi concluído ontem e o caso já foi encaminhado para a justiça. O acusado foi encaminhado ontem para o presídio e agora é com a justiça. Mas foi encaminhado, foi indiciado e está na justiça. Ele já foi para o presidio e não está em Maragogi”, disse o delegado Antônio Nunes.

A ação criminosa causou muita revolta na cidade litorânea. Populares queriam linchar o acusado logo após ele ser encontrado escondido na casa da vítima. A Polícia Civil investiga uma denúncia de estupro que o acusado teria cometido contra a própria enteada.

A cabeleireira Polly Tavares era cunhada do acusado e tia da criança que teria sido molestada. Ela foi encontrada morta dentro de casa com vários golpes de arma branca (facadas) e sofreu várias perfurações no corpo. Uma corda ainda estava amarrada as mãos da vítima. Ela chegou a ser encaminhada para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Santo Antônio, mas não resistiu ao brutal ataque e morreu.

Áudios

Dias antes do assassinato, o acusado tinha enviado áudios para a vítima e as sonoras foram espalhadas no dia 3 de novembro, um dia após o homicídio. O homem tentou dialogar várias vezes com a cabeleireira por meio do aplicativo de mensagens WhatsApp.