Saúde

Maragogi reforça combate ao mosquito da dengue com borrifação

Município está em estado de emergência desde o dia 11 de maio

Por Maurício Silva 15/06/2022 15h03
Maragogi reforça combate ao mosquito da dengue com borrifação
Borrifação é uma das armas usadas para combater o mosquito em Maragogi - Foto: Isac Silva/7Segundos

A Prefeitura de Maragogi, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, segue adotando medidas para combater o aedes aegypti, inseto causador da dengue, chikungunya e zika vírus. A gestão agora também vem fazendo borrifações com bombas costais para eliminar criadouros. O município está em estado de emergência em saúde pública desde o dia 11 de maio de 2022 por conta do surto do mosquito.

O secretário municipal de Saúde, Francisco Lins, disse que a borrifação com bombas costais é mais uma arma que o município vem usando para combater a proliferação do aedes aegypti. O médico ressaltou o grande trabalho que os agentes de endemias vêm realizando na cidade do Litoral Norte de Alagoas. Lins deixou claro que o combate ao mosquito é um trabalho que deve ser feito por toda a sociedade.

Francisco Lins reforçou que combater o mosquito é um dever de toda a sociedade. Foto: Isac Silva


Francisco Lins ressaltou que a intenção é combater o mosquito. “O município de Maragogi já vem realizando um trabalho de borrifação com as bombas costais visando a eliminação dos criadouros do mosquito aedes aegypti. Na realidade essa bomba costal vai atingir o próprio mosquito, mas o trabalho dos agentes comunitários de combate as endemias é muito importante para eliminar esses criadouros”, frisou.

O gestor da pasta da Saúde reforçou a importância do combate ao mosquito. “Vivemos um período onde a gente observou um aumento de casos, principalmente de dengue, o que motivou a situação de emergência em Maragogi para o combate a dengue. Mas a gente está falando de um mosquito que transmite dengue, chikungunya e zika vírus e a importância de a gente se preocupar em com o zika vírus para as gestantes. Se a gente for lembrar no passado tivemos no Estado de Alagoas e no Brasil muitos casos de crianças que nasceram com microcefalia por conta de zika vírus, que foi adquirida pela mãe através do aedes aegypti”, disse.

Lins defendeu mais uma vez a importância do trabalho dos agentes de endemias. “A gente já começa a observar, e eu espero que seja uma tendência, que os números comecem a reduzir. Os agentes de endemias têm feito um trabalho diário e diuturno no tocante a eliminação dos criadouros, inclusive nas embarcações que ficam à beira mar. No que chove e fica água acumulada nas embarcações, ali passa a ser um criadouro. Desde São Bento até Barra Grande já fizemos toda essa varredura e vamos até Peroba e depois retornaremos”, informou.

Para finalizar, o secretário salientou que o combate ao mosquito deve ser feito por todos. “O trabalho, a responsabilidade e o compromisso é de todos nós: é da sociedade civil e também do poder público para que a gente consiga vencer essa batalha contra o aedes aegypti, dessa forma evitar que a nossa população adoeça por dengue, zika e chikungunya”, concluiu.

Confira aqui um vídeo do trabalho de borrifação:

Com apuração de Isac Silva*