Delegado Fabio Costa assume 2ª vice-presidência da CPI do MST
Deputado federal por Alagoas diz que a meta da comissão é descobrir quem financia, fomenta e incentiva as invasões de propriedades no país
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que irá apurar as invasões de propriedades organizadas pelo Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) terá o deputado federal Delegado Fabio Costa (PP/AL) como membro-titular e 2º vice-presidente.
A CPI foi instalada oficialmente pela Câmara Federal, na tarde desta quarta-feira (17), e definiu que o comando ficará com a oposição.
Fabio Costa se sentiu honrado com a missão. “Estou muito honrado em ser membro titular desta comissão. A expectativa é a melhor possível para que possamos avançar nesta CPI e descobrir diversos fatores em relação a todo esse movimento de invasão de terras que tem ocorrido no Brasil, sobretudo após o ex-presidente Lula ter assumido novamente a Presidência da República”, ressaltou.
Segundo ele, é preciso descobrir o motivo de essas invasões de propriedades estarem ocorrendo com mais frequência este ano, justamente quando houve mudança de governo. “Importante descobrirmos quem está financiando, fomentando e incentivando essas invasões”, acrescentou.
O deputado alagoano foi um dos indicados do PP para compor a comissão e, como vice-presidente, é um dos substitutos imediatos do presidente em caso de ausência do titular nas audiências previstas.
Ao todo, a comissão será composta por 27 deputados titulares e outros 27 suplentes. Para a composição da mesa de trabalho, o deputado federal Tenente Coronel Zucco (Republicanos-RS), autor do pedido de criação da CPI, foi eleito para a presidência. Já o deputado federal Ricardo Salles (PL-SP), ex-ministro do Meio Ambiente do governo de Jair Bolsonaro, será o relator.
A CPI tem poder de investigação equiparado ao das autoridades judiciais - podem convocar pessoas para depor, ouvir testemunhas, requisitar documentos e determinar diligências, entre outras medidas. O relatório final poderá concluir pela apresentação de projeto de lei e, se for o caso, suas conclusões serão remetidas ao Ministério Público, para que promova a responsabilização civil e criminal dos infratores.
Pelo regimento, os trabalhos duram 120 dias, podendo ser prorrogáveis por mais 60 (mediante deliberação do Plenário), para que o cronograma seja concluído. Até durante o recesso, as atividades podem ser realizadas.
Veja também
Últimas notícias
Moraes nega mudança de horário de fisioterapia de Bolsonaro
Moraes autoriza cirurgia de Bolsonaro após laudo médico da PF
Acesso asfáltico ao Distrito de Coité das Pinhas é autorizado e garante mais mobilidade e desenvolvimento
Paulo Dantas destaca saúde na entrega do Hospital Regional em Palmeira dos Índios
Obras marcam 39 anos de Teotônio e reforçam parceria entre Peu Pereira e Arthur Lira
Suzane von Richthofen curte litoral de São Paulo e web reage
Vídeos e noticias mais lidas
Prefeito de Major Izidoro é acusado de entrar em fazenda e matar gado de primo do governador
Promotorias querem revogação da nomeação de cunhada do prefeito de União
Policial Militar é preso após invadir motel e executar enfermeiro em Arapiraca
Alagoas registrou aumento no número de homicídios, aponta Governo Federal
