Dorival Júnior ainda precisa provar que é o homem certo para o cargo no Brasil

A nomeação de Dorival Júnior como técnico da seleção brasileira tinha o objetivo de trazer estabilidade e energia renovada após a saída de Tite.
Entretanto, os primeiros resultados sob o comando de Júnior estão longe de ser convincentes. Com o Brasil atualmente em quinto lugar nas eliminatórias para a Copa do Mundo e uma série de atuações decepcionantes, Júnior enfrenta uma pressão cada vez maior para provar que é o homem certo para levar a Seleção à Copa do Mundo de 2026.
No momento em que este artigo está sendo escrito, o Brasil está fazendo um trabalho extremamente difícil para tentar chegar à América, Canadá e México - uma competição que muitos teriam como favoritos na aposta esportiva em anos passados.
A recente jornada futebolística do Brasil tem sido repleta de desafios. Depois de uma eliminação decepcionante da Copa América de 2024 e de um início difícil nas eliminatórias para a Copa do Mundo, a trajetória da equipe sob o comando de Dorival Júnior tem sido alvo de intenso escrutínio.
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) esperava que Júnior, com sua experiência e perspicácia tática, conseguisse atravessar com sucesso esses tempos turbulentos. No entanto, a situação atual da equipe sugere que ainda há muito trabalho a ser feito.
As dificuldades da Seleção têm sido evidentes tanto nos torneios regionais quanto nas eliminatórias para a Copa do Mundo. A Copa América de 2024 foi uma decepção especial, com o Brasil, um dos favoritos antes do torneio para aqueles que faziam bet, sendo eliminado nas quartas de final após uma derrota nos pênaltis para o Uruguai.
Nas eliminatórias para a Copa do Mundo, o desempenho do Brasil tem sido inconsistente. Apesar de contar com uma equipe cheia de talentos, o time vacilou em partidas cruciais. A falta de coerência da equipe e a incapacidade de aproveitar ao máximo as posições promissoras têm sido problemas recorrentes, talvez influenciados pela falta de uma figura-chave como Thiago Silva ou Neymar.
O impacto de Neymar na equipe brasileira continua imenso; apesar de ter sofrido lesões significativas ao longo de sua carreira, ele continua a ser uma figura fundamental com seu talento e criatividade. Sua presença em campo quando retornar de uma lesão no LCA trará habilidade e liderança, tornando-o um ativo crucial para a equipe nacional.
“Ele é um jogador incrivelmente importante, fundamental e decisivo, alguém que é diferente. Todos nós sabemos disso”, disse Dorival durante uma entrevista coletiva no Rio de Janeiro, após divulgar a lista de convocados para os próximos jogos das eliminatórias sul-americanas para a Copa do Mundo contra Equador e Paraguai.
“Ele é um jogador que dispensa apresentações; todo mundo sabe da importância dele. Mas ainda é cedo, então vamos esperar”.
Esses jogos das eliminatórias deixaram muito a desejar. Na vitória de 1 a 0 sobre o Equador, o Brasil garantiu uma vitória apertada graças a um chute desviado de Rodrygo.
Apesar de ter dominado a posse de bola, a equipe teve dificuldades para romper a defesa resoluta do Equador e só conseguiu algumas chances claras de gol. A atuação foi marcada pela falta de criatividade e pela frustração dos torcedores, que expressaram seu descontentamento com o jogo pouco inspirado da equipe.
Na partida seguinte, o Brasil enfrentou o Paraguai e foi derrotado por 1 a 0. O gol de Diego Gomez para o Paraguai, aos 20 minutos do primeiro tempo, foi o único do jogo. O ataque do Brasil foi ineficaz, não conseguindo registrar um único chute a gol no primeiro tempo.
Com o fracasso da campanha do Brasil na Copa do Mundo, a posição de Dorival está cada vez mais incerta. Se os resultados não melhorarem, a CBF pode procurar Carlo Ancelotti, por sua experiência, Ramon Menezes, por novas ideias, ou Artur Jorge, que levou o Botafogo à liderança do Campeonato Brasileiro nesta temporada.
Os próximos jogos contra o Chile e o Peru são fundamentais para Dorival mudar a sorte do Brasil. Ele precisa resolver os problemas da equipe, estabelecer uma abordagem tática consistente e aproveitar ao máximo o seu elenco. Se ele não conseguir resultados positivos, a pressão sobre seu cargo só aumentará.
Os próximos jogos serão cruciais para determinar se ele conseguirá levar o Brasil à Copa do Mundo de 2026 ou se a CBF buscará uma nova direção para a Seleção.
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