Fatalidade

Caso Ana Beatriz: ‘Infelizmente é uma coisa sem explicação’, diz pai da bebê

Segundo a polícia, Eduarda da Silva Oliveira, mãe da menina, confessou ter matado a recém-nascida

Por Maurício Silva 16/04/2025 15h03 - Atualizado em 16/04/2025 17h05
Caso Ana Beatriz: ‘Infelizmente é uma coisa sem explicação’, diz pai da bebê
Jaelson da Silva Souza está profundamente abalado - Foto: Reprodução/TV Ponta Verde

O pai da pequena Ana Beatriz da Silva Oliveira, Jaelson da Silva Souza, está sem acreditar no que aconteceu com a filha. “Infelizmente é uma coisa sem explicação”, disse ele ao se referir à Eduarda da Silva Oliveira, mãe da menina, que segundo a polícia, confessou ter matado a bebê. O corpo foi encontrado no imóvel do casal nesta terça-feira (15), na residência do casal, no povoado Eusébio, no município de Novo Lino.

Jaelson da Silva Souza está em Maceió e foi entrevistado nesta quarta-feira (16) por uma equipe da TV Ponta Verde. O trabalhador foi questionado pelo repórter da emissora sobre o comportamento de Maria Eduarda quando estava grávida. “Era só amor, só amor. Ela dizia: ‘não vejo a hora de estar com a minha filha nos braços’. Mas, infelizmente é uma coisa que não tem explicação”, contou.

O pai de Ana Beatriz revelou que inicialmente estava acreditando na esposa. “Até então a gente estava procurando a menina sequestrada e tinha uma grande esperança de achar ela com vida. Mas, quando ela confessou que foi ela que tinha feito o ato, procurei terra nos pés e não achei, não”, disse em entrevista à TV Ponta Verde.

“Uma pessoa que estava comigo há quase dez anos e eu acreditava na palavra dela. Nunca passou pela minha cabeça que ela tinha feito isso. Só após o quinto depoimento pra frente que pensei: ‘aí tem coisa errada’. Estava do lado dela quando ela confessou o crime. Não queira nem olhar pra cara dela e saí chorando. A minha família foi me acolher e ela foi mostrar onde estava a criança”, revelou.

Jaelson da Silva Souza revelou também que a jovem de 22 anos era uma pessoa tranquila, porém, era ansiosa. “Sempre a gente se deu bem e a gente nem brigava. Eu não lembro a data que eu tive uma discussão com ela dentro de casa. Ela sempre viajava comigo quando a gente viajava pra fora, pra São Paulo, fazia a safra e vinha embora. Ela sempre teve problema de ansiedade, sempre foi ansiosa. Quando a gente estava em São Paulo, se eu demorasse, passasse da hora, quando chegava em casa ela estava toda se tremendo, toda ansiosa”, comunicou.