Meio ambiente

Pinguim encalha morto em praia de Maragogi; Biota é acionado

Esse já é o terceiro encontrado no litoral de Alagoas nos últimos dias

Por Maurício Silva 07/08/2025 14h02 - Atualizado em 07/08/2025 15h03
Pinguim encalha morto em praia de Maragogi; Biota é acionado
Animal foi achado sem vida na areia da praia - Foto: Reprodução/Instagram @lacatarina

Um pinguim encalhou morto na manhã desta quinta-feira (7), no município de Maragogi. O fato na cidade do Litoral Norte de Alagoas foi registrado na Praia de Xaréu ‘Praia da Bruna’. Essa é a terceira ave marinha encontrada na faixa litorânea alagoana nos últimos dias.

O animal foi encontrado por uma banhista que passava pela faixa de areia da Praia de Xaréu. A Praia da Bruna é uma das mais tranquilas de Maragogi, mas a aparição do pinguim chamou a atenção de banhistas e turistas.

O Instituto Biota de Conservação foi acionado para a ocorrência e vai adotar as medidas legais sobre o caso. A causa da morte do animal ainda é desconhecida, mas será investigada. Ao avistá-los, a população deve entrar em contato por meio do número de contato: (82) 99115.2944.

Pinguins em Alagoas


No dia 26 de julho de 2025 um pinguim-de-magalhães foi encontrado vivo encalhado na Praia do Gunga
, no município de Roteiro, no Litoral Sul. O animal recebeu os cuidados do Biota e foi transferido nesta quarta-feira (6) para um aquário localizado em João Pessoa-PB, onde no local existe a estrutura adequada para fazer a reabilitação da ave marinha.

No dia 31 de julho desse ano, um pinguim-de-magalhães foi achado morto na areia da Praia de Riacho Doce
, no Litoral Norte de Maceió. O corpo do animal foi encaminhado para o Centro de Reabilitação de Animais Marinhos do Instituto Biota, onde vai passar por exame de necropsia.

O aparecimento em Alagoas


O biólogo Carlos Fernando, da Unidade de Vigilância em Zoonoses, explicou que o aparecimento é incomum, mas não inédito. “Durante o inverno, os pinguins-de-magalhães, especialmente os mais jovens e inexperientes, deixam suas áreas de reprodução na Patagônia e acabam seguindo as correntes marinhas em busca de cardumes de peixes, lulas e outros pequenos organismos. Alguns se perdem do bando e encalham em locais distantes, como Alagoas”, explicou.