Após trabalhar três anos no ASA, Vitor Silva lamenta momento do clube
A eliminação na primeira fase da Série D ainda repercute no ambiente do ASA. Jogadores e membros da comissão técnica têm acertados as contas para deixar o clube. Um dos preparados físicos do Alvinegro, Vitor Silva lamentou sobre a fase que passa o clube arapiraquense.
“Infelizmente, as coisas não se desenharam da forma que a gente imaginou lá em dezembro, quando começamos a planejar a temporada de 2018. Sabíamos que, por obrigação pelo peso da camisa do ASA e pela nossa sobrevivência no futebol, precisávamos passar de fase, o que infelizmente não aconteceu”.
Vitor trabalhou no clube por quase três anos. Ele falou sobre o tempo vivido no ASA.
“Essa foi a terceira temporada. Entrei em 2016, ainda com o [técnico] Vica. Costumo dizer sempre que tem o aprendizado não só profissional, mas como também o pessoal. Cresci muito profissionalmente e pessoalmente no clube com a vivência do dia a dia, com as dificuldades que o futebol impõe. Com cada barreira, cada problema que encontramos, assim como cada chance de crescer que a gente teve. Sem dúvida nenhuma, são aprendizados que a gente consegue tirar disso”.
Cauteloso, o ex-auxiliar de preparação física preferiu não culpar ninguém pelo momento do clube.
“Sendo bem sincero, não é hora de buscar culpados. Acompanho de longe o torcedor querendo culpar A ou B, gestão A ou B, acho que foge muito dessa alçada. É difícil, como cidadão arapiraquense e até então funcionário do clube, ver essa derrocada. Difícil ver o torcedor se afastar também, como a gente sabe também que se afastou. E não adianta o torcedor querer dar desculpa que se afastou por razão A ou B. O clube deve estar acima de tudo sempre”.