Dispensados relatam dificuldades com a diretoria do ASA
Wander e Martony não aceitaram acordo proposto pela direção e seguem em Arapiraca

O ASA vive um momento financeiro complicado há alguns anos. A direção segue trabalhando para buscar recursos para o clube, mas enfrenta dificuldades. Dispensados recentemente pelo Alvinegro, os jogadores Wander e Martony relatam dificuldades financeiras.
Martony inclusive chegou a lançar uma vaquinha virtual para auxiliar os custos para sua viagem de volta a Belém-PA, já que o clube não pagou a sua passagem de retorno após a negativa de acordo na rescisão. O atleta deu a sua versão ao site 7 Segundos:
- Nosso desligamento foi anunciado sem ter conversado com a gente. O clube apresentou uma proposta de rescisão que não aceitamos. A partir daí, o caso passou a ser tratado exclusivamente com o meu advogado e o departamento jurídico do clube. Nos proibiram até de entrar no clube. Não recebemos nada, meu aluguel está vencido, estou com a minha esposa grávida aqui nessa situação - disse.
Wander também deu a sua versão sobre a situação. Segundo o jogador, a direção do ASA não se preocupou com a sua situação fora de campo.
- Estou na cidade com a minha família esposa e 2 filhos desde o dia 5 de janeiro sem receber o primeiro mês trabalhado. Estou me mantendo com o dinheiro do meu bolso e o ASA nunca se preocupou comigo, como eu estava mantendo a minha família todo esse tempo sem salário. Antes do jogo da final da Copa Alagoas, onde fomos campeões, foi acordado sobre a premiação pros atletas no valor cheio de 50 mil reais para dividirmos entre nós. Porém, ninguém recebeu esse valor até a data de hoje!
Em entrevista, o vice-presidente do ASA, Higor Rafael deu a sua versão sobre a situação.
- Fechamos acordos para o pagamento parcelado da rescisão com o Erivan e com o Echeverría. Demos a passagem para eles retornarem a cidade natal deles e seguirem as suas carreiras. Com relação a Wander e Martony, eles não aceitaram os termos propostos e foram enfáticos em comunicar a vários membros da direção do ASA que, a partir de agora, as negociações seriam feitas apenas através de advogados. Começamos a fazer as negociações com esse advogado, eles já assinaram a rescisão da CBF, mas não acertamos ainda as verbas rescisórias - explicou.
O dirigente também falou sobre a situação da premiação pelo título da Copa Alagoas, que ainda não foi pago.
- Sim, nós prometemos esse bicho no valor de 50 mil Reais para dividir entre os atletas. Mas já havíamos explicado ao grupo que o pagamento não seria imediato, que nós correríamos atrás dos recursos para poder fechar essa premiação - disse.
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