Saúde

Hospital do Agreste vai pesquisar perfil de vítimas de acidente e da violência

Aplicação de questionário específico começa em 1º de setembro

Por 7 Segundos Arapiraca com Assessoria 28/08/2017 15h03
Hospital do Agreste vai pesquisar perfil de vítimas de acidente e da violência
Motoqueira provocou o acidente no inicio da tarde desta quinta-feira (06) - Foto: Josival Meneses/ 7 Segundos

O perfil das vítimas de acidentes e de agressão atendidas no Hospital de Emergência do Agreste, situado em Arapiraca, será detalhado em pesquisa aprofundada, segundo a assessoria da unidade pública da rede estadual. A coleta de dados do diagnóstico avançado começa a ser feita a partir de sexta-feira, primeiro dia do mês de setembro.

De acordo com o HE do Agreste, o levantamento irá ocorrer durante todo o mês de setembro e tem como propósito coletar informações das vítimas de acidentes de trânsito e também de queimaduras, agressão e ainda outros tipos de violência.

A pesquisa é coordenada pelo Ministério da Saúde, por meio do ‘Viva Inquérito’, em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), HE do Agreste, em Arapiraca, e HGE, em Maceió. Os dois municípios foram selecionados pelo Ministério da Saúde para aplicação da pesquisa ‘Viva Inquérito 2017’, em suas unidades hospitalares de urgência e emergência.

Segundo a coordenadora do Serviço de Epidemiologia Hospitalar do HE do Agreste, assistente social Ana Lúcia Lima, a pesquisa será aplicada em 23 plantões, com turnos indicados pelo Ministério da Saúde, nos setores de Classificação de Risco, Área Vermelha e Ortopedia. A coleta de dados será feita por meio de questionário estruturado e com metodologia específica.

Esse tipo de pesquisa ocorre a cada três anos e também será realizada nas 26 capitais brasileiras, Distrito Federal, além de outras 12 cidades escolhidas pelo Ministério da Saúde.

Após a coleta de dados, será conhecido o perfil das vítimas de acidentes e violências, bem como do provável autor da agressão. De posse das informações, serão elaboradas políticas públicas propondo medidas que reduzam ou evitem esses casos de violência, utilizando-se dos Núcleos de Promoção da Saúde e Cultura da Paz.