Trechos do Rio São Francisco serão dragados para assegurar navegabilidade
Obras acontecem entre Penedo e Neópolis e também entre Pão de Açúcar e Niterói
A navegação de embarcações no Rio São Francisco sofre os impactos da crise hídrica que está secando o ‘Velho Chico’. O longo período de escassez que esvazia reservatórios das hidrelétricas e a prioridade do uso das águas para geração de energia reduz o nível do rio, principalmente na região do Baixo São Francisco, entre Alagoas e Sergipe.
Enquanto as cidades mais próximas da foz consomem água salobra, as demais rio acima têm o abastecimento prejudicado por ineficiência do sistema das empresas estaduais, Casal e Deso.
Outro impacto percebido em todas as comunidades ribeirinhas diz respeito à navegação, quase impossível no percurso mais próximo do Sertão e também no porto de Penedo.
A cidade que foi, antes da construção das estradas, o principal entreposto comercial para Alagoas ainda registra movimento de passageiros e de carros em embarcações.
De acordo com o Ministério dos Transportes, Portos e Aviação, somente entre os dias 26 de julho e 1º de agosto deste ano, o nível da água diminuiu cerca de 1,5 metro ao longo desses trechos.
Com a maré baixa e o aumento dos bancos de areia, ocorrem encalhes. Para evitar esse transtorno, o governo federal vai gastar R$ 9 milhões de reais para dragar trechos do Rio São Francisco entre Penedo (AL) e Neópolis (SE) e entre Pão de Açúcar (AL) e Niterói (SE).
O paliativo da União que revitaliza o rio a passos de tartaruga, mas libera emendas para aliados políticos com a rapidez de um coelho em fuga está previsto para começar amanhã.
Segundo comunicado da pasta comandada pelo deputado federal alagoano Maurício Quintela, serão retirados quase 800 mil metros cúbicos de material dos trechos hidroviários, obra que deverá ser concluída em maio de 2018.
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