Barroso autoriza PF a continuar investigação contra Temer
Nesta quinta-feira (28), polícia pediu ao ministro do STF prorrogação de inquérito dos portos
O ministro Luís Roberto Barroso, do STF (Supremo Tribunal Federal), autorizou a Polícia Federal a prosseguir com as investigações sobre suposto pagamento de propinas por empresas do setor portuário ao presidente Michel Temer.
Em despacho assinado nesta sexta (29), ele liberou o delegado Cleyber Malta Lopes, responsável pelo caso, a continuar fazendo diligências ao menos até que a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, se manifeste sobre pedido, feito pela própria PF, para prorrogar o inquérito por mais 60 dias. O prazo da investigação venceria no fim da semana que vem.
A solicitação foi enviada a Barroso, relator da investigação, na quinta (28). Como o Supremo entra em recesso nesta sexta (29), uma decisão a respeito só deve ser tomada em agosto, quando a corte retoma suas atividades. Até lá, a procuradora-geral deverá enviar sua opinião ao ministro.
+ Moraes será o relator do pedido para suspender prisão de Lula
Barroso destacou que Lopes requereu a prorrogação "em substanciosa petição, na qual descreve o desenvolvimento das investigações conduzidas até aqui - com um volume expressivo de providências já tomadas e um conjunto relevante de informações obtidas".
O inquérito dos portos foi aberto no ano passado e apura se, em troca de benefícios concedidos pelo governo, empresas do setor pagaram propinas a Temer e seus aliados. Uma das medidas sob suspeita é decreto assinado pelo presidente em maio do ano passado, o qual permitiu que as companhias renovassem suas concessões, inclusive antecipadamente, por até 70 anos.
Trechos da norma foram considerados ilegais pelo TCU (Tribunal de Contas da União) na última quarta (27).
Uma das linhas de investigação é de que recursos obtidos ilicitamente tenham beneficiado o presidente por meio de obras na casa de uma de suas filhas, Maristela, em São Paulo. Também apura-se possível desvio de recursos de um contrato da usina de Angra 3, firmado com empresa que tem como sócia a Argeplan, pertencente ao coronel João Batista Lima Filho, amigo do presidente.
Temer e os demais investigados têm negado envolvimento em ilícitos. Com informações da Folhapress.
Últimas notícias
Papagaios-do-mangue e jabutis chegam a AL com missão de contribuir para refaunação e replantio de florestas
Cabo Bebeto aponta descaso na Sesau e revela racionamento de insulina
JHC supera Renan Filho em pesquisa para o governo de Alagoas; veja os números
Homem é preso acusado de tráfico de drogas em Palmeira dos Índios
Mulher é presa por tentar matar irmã com tesoura após bebedeira em Maribondo
Jovem é executado a tiros em via pública no bairro do Feitosa, em Maceió
Vídeos e noticias mais lidas
“Mungunzá do Pinto” abre os eventos do terceiro fim de semana de prévias do Bloco Pinto da Madrugada
Família de Nádia Tamyres contesta versão da médica e diz que crime foi premeditado
Prefeito de Major Izidoro é acusado de entrar em fazenda e matar gado de primo do governador
Promotorias querem revogação da nomeação de cunhada do prefeito de União
