MPE revela detalhes da atuação de falsos médicos

Mandados de prisão preventiva e busca e apreensão foram autorizados pela justiça e cumpridos em Maceió e Arapiraca, nas residências de três pessoas suspeitas de integrar uma associação criminosa. A atuação de falsos médicos no interior do Estado foi o pontapé inicial para a investigação do Ministério Público Estadual de Alagoas (MPE/AL), após a diretoria de um hospital desconfiar dos “profissionais” durante atendimento a pacientes.
Segundo informações do MPE, dois dos acusados apresentaram cópias de documentos falsos, à direção de hospitais públicos alagoanos, quando foram contratados. O terceiro suspeito, médico regularmente inscrito no Conselho de Medicina, emprestava sua documentação para os farsantes. Um dos investigados chegou a atender cerca de 200 pessoas, em plantões de março a junho desse ano, chegando a faturar um total de R$ 25 mil.
O Promotor de Justiça Guilherme Diamantaras, confirmou que dois dos acusados estudaram medicina em faculdades da Bolívia e do Paraguai, mas não possuíam a aprovação no Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituições de Educação Superior Estrangeira, conhecido como Revalida. Por isso, estavam impedidos de exercer a profissão em qualquer cidade brasileira.
"Dois dos investigados atualmente davam plantões na Unidade Mista de Saúde Dr. Ezechias da Rocha, em Major Izidoro e na Casa Maternal de Piaçabuçu. Com a documentação do irmão, um deles estava trabalhando legalmente e com toda documentação reconhecida. Já o outro se fazia passar pelo pai, médico formado no Brasil. Os dois utilizavam carimbos com inscrição no CRM, do irmão e do pai, assinando fichas de atendimento. Diante da fraude, eles induziam e mantinham em erro os hospitais que o contratavam”, revelou o promotor.
Quando começou a desconfiar dos protocolos realizados pelos falsos médicos, a direção do hospital checou e constatou as irregularidades, acionando a Promotoria de Justiça.
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