Juizado de Santana do Ipanema terá painéis solares
Custo da energia no Juizado e no Fórum da Comarca deve cair pelo menos 70%
O Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL) adquiriu um sistema de geração de energia fotovoltaica que será instalado no Juizado de Santana do Ipanema, sertão de Alagoas. Os componentes incluem 126 módulos solares (placas), um inversor, um medidor bidirecional e o software de gerenciamento de energia. A previsão é que o sistema comece a gerar energia limpa para o Judiciário em março do ano que vem.
De acordo com o engenheiro Rodrigo Evaristo, do Departamento Central de Engenharia e Arquitetura (DCEA) do TJAL, o sistema terá capacidade de geração de 32,76 kWp (kilowatt-pico). “A geração será suficiente para acumular créditos junto à concessionária de energia elétrica, não somente para o Juizado, mas também para o Fórum da Comarca, mantendo-se apenas o custo da taxa mínima de ligação e demanda. A previsão é de, no mínimo, 70% de redução no custo de energia elétrica dessas duas unidades”, explicou.
O contrato para aquisição do sistema foi fechado com a empresa Nexsolar Soluções em Energia Solar Ltda., de Campo Grande, Mato Grosso do Sul, pelo valor de R$ 181.900,00. Trata-se de um projeto-piloto que deverá ser levado para outras unidades judiciárias de Alagoas nos projetos de prédios sustentáveis.
“Atualmente estão em estudo algumas opções de geração fotovoltaica para buscar a solução mais eficiente e econômica, entre elas a construção de uma planta de geração distribuída de 5MW capaz de gerar créditos suficientes para reduzir consideravelmente o custo de energia elétrica para todas as unidades do Poder Judiciário. É um investimento alto, mas com retorno certo”, ressaltou Rodrigo Evaristo.
Os painéis serão instalados na cobertura do Juizado de Santana, já projetado para receber esse tipo de equipamento sem a necessidade de grandes intervenções. “Na época da decisão sobre implantação de políticas ambientais no TJAL, o Juizado de Santana do Ipanema estava em fase inicial de contratação de projetos. Além disso, a unidade está localizada em região com situação muito favorável à captação de energia solar”, explicou o engenheiro.
O objetivo do Tribunal de Justiça é reduzir o comprometimento do orçamento de custeio com o insumo energia elétrica. A Corte busca ainda atender à resolução 201/2015, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), e às medidas de redução de gasto e consumo consciente adotadas no âmbito do Judiciário estadual.
O projeto-piloto é gerido e fiscalizado pelos servidores Rodrigo Evaristo e Ronaldo Brandão, do DCEA, e Fábio Zuazo e Valber Gregory, da Diretoria Adjunta de Administração (Darad) do Tribunal.
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