Navio tombado com 4 mil carros é atingido por furacão vindo do Caribe
O furacão atrasou ainda mais o cronograma da retirada da embarcação, que já havia sido afetado pelo pandemia

À espera de seu destino final, o navio sul-coreano MV Golden Ray sofreu com mais uma dificuldade. A embarcação, que carrega mais de 4 mil veículos a bordo e está tombada na costa da Geórgia (Estados Unidos) desde setembro de 2019, foi atingida pelo furacão Isaías.
Com ventos entre 50 e 140 km/h, Isaías ganhou status de furacão e atingiu com intensidade Porto Rico, Bahamas e a costa leste dos Estados Unidos. Nos últimos dias, perdeu força e foi reclassificado como tempestade tropical.
Apesar do fenômeno climático, o navio não foi danificado e segue aguardando seu processo de remoção. Devido a suas grandes dimensões, com 200 metros de comprimento e a altura de um prédio de sete andares, ele seria cortado em pedaços para ser extraído.
Cerca de 4.200 carros estão dentro da embarcação. A maior parte são modelos da Kia - como Telluride, Sorento e Optima - mas também estão presentes alguns SUVs da Chevrolet como Tahoe e Suburban. A responsável pelo navio era a Hyundai Glovis (braço logístico da Hyundai), mas não havia automóveis da marca abordo.
"Acho que é um alívio que a tempestade não tenha feito o que pensávamos inicialmente, impactar a área de St. Simons. Acho que estávamos preparados para isso", disse o comandante da operação de remoção Tom Wiker, da Gallagher Marine Systems.
Membros das embarcações responsáveis monitoraram a tempestade, e antes mesmo de sua chegada levaram seus equipamentos de extração para locais protegidos.
Esta movimentação atrasou ainda mais o cronograma da retirada da embarcação, que já havia sido afetado pelo coronavírus. Agora, a equipe de remoção planeja começar a cortar o MV Golden Ray e transportá-lo em pedaços no início de outubro, após o término da temporada de furacões, evitando assim outras possíveis tempestades.
Os profissionais que irão atuar no corte da embarcação serão isolados assim que iniciarem o trabalho. "Cada vez que fazemos um corte, isso torna a embarcação um pouco mais vulnerável", disse o comandante. "Quando começarmos a cortar, não poderemos parar por causa da COVID-19".
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