Produtividade dos magistrados de AL aumenta pelo 2º ano consecutivo
Relação entre processos baixados e número de magistrados ficou em 1.611, a quarta maior entre os TJs de pequeno porte
Pelo segundo ano consecutivo, a produtividade dos magistrados de Alagoas aumentou. O dados são do relatório Justiça em Números 2020 (ano-base 2019), divulgado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), nessa terça-feira (25).
O chamado Índice de Produtividade dos Magistrados (IPM), calculado pela relação entre o volume de casos baixados e o número de magistrados que atuaram durante o ano, ficou em 1.611. No Justiça em Números 2019 (ano-base 2018), o índice havia sido de 1.418 processos baixados por magistrado. Já no Justiça em Números 2018 (ano-base 2017), o índice foi de 1.223.
O TJ de Alagoas aparece na quarta posição entre as cortes de pequeno porte, atrás apenas dos Tribunais de Justiça de Rondônia (2.261), Sergipe (2.233) e Mato Grosso do Sul (1.922). No ranking com todos os TJs do país, o TJAL ocupa a 14ª posição.
"O aumento nesse índice quer dizer que mais processos já passaram pela sentença ou foram solucionados definitivamente", explicou o assessor-chefe da Assessoria de Planejamento e Modernização do Poder Judiciário de Alagoas (APMP), Clóvis Gomes.
Para o presidente do TJAL, Tutmés Airan, o aumento na produtividade beneficia o jurisdicionado. "Isso é reflexo do trabalho de magistrados e servidores. Trabalhou-se mais, julgou-se mais e arquivou-se mais. Fazendo isso você, consequentemente, atende mais ao jurisdicionado".
O desembargador reforçou a necessidade de magistrados e servidores criarem rotinas dentro das unidades para alimentarem corretamente o Sistema de Automação da Justiça (SAJ). "Muitas vezes se julga o processo, se arquiva, mas não se atualiza a situação no sistema. Então, é preciso criar a consciência da importância do adequado preenchimento do SAJ".