Vídeo: mulher é escoltada pela PM aos gritos de “racista” no Metrô SP
Polícia investiga caso que ocorreu em um vagão da Linha 1-Azul do Metrô e gerou protestos na estação Ana Rosa no noite dessa segunda (2/5)
São Paulo – Uma mulher branca foi retirada da estação Ana Rosa do Metrô São Paulo escoltada pela Polícia Militar enquanto passageiros gritavam “racista” e “racistas não passarão”, no início da noite dessa segunda-feira (2/5).
Dentro de um vagão da Linha 1-Azul do Metrô, Agnes Vajda teria pedido para Welica Ribeiro “tirar o cabelo” de perto dela porque “poderia passar alguma doença”.
O irmão de Welica, que é do Rio de Janeiro, gravou testemunhas confirmando que ouviram a mulher branca cometer o racismo, segundo o Jornal da Globo.
Veja imagens de passageiros que registraram o caso
Os passageiros do Metrô impediram a saída de Agnes enquanto a Polícia Militar não chegava. A mulher saiu da estação escoltada por policiais sob protestos dos passageiros.
Agnes, Welica e o irmão da vítima do ato racista foram para o 27º DP (Distrito Policial) a fim de prestarem depoimento, segundo a Folha de S. Paulo.
A reportagem do Metrópoles procurou o Metrô São Paulo, mas não obteve resposta até o momento.
Consulado-Geral da Hungria
Agnes Vajda, que é acusada de cometer racismo no Metrô, se identifica no Linkedin como assistente consular do Consulado-Geral da Hungria em São Paulo.
A reportagem do Metrópoles perguntou para a instituição se a mulher de fato trabalha no local. O consulado não respondeu a esse questionamento, mas emitiu comunicado.
“Entendemos que o caso é objeto de inquérito policial, até a conclusão disso nós não iremos nos manifestar”, afirmou ao Metrópoles o Consulado da Hungria.