Operação integrada desarticula quadrilha acusada de homicídios e tráfico drogas
Detalhes sobre as prisões foram apresentados na tarde dessa quarta-feira (06), na sede da SSP, no Centro de Maceió
A cúpula da segurança pública apresentou à imprensa, na tarde de terça-feira (06), detalhes sobre as prisões de acusados em vários crimes, ocorridos nos últimos 20 dias, em Maceió. Ao todo, foram presos 17 e sete menores apreendidos, suspeitos de envolvimento em homicídios, roubo e tráfico de drogas, em operações conjuntas entre as polícias Civil e Militar. Entre os casos apresentados um de uma pessoa, morta em confronto durante uma operação no bairro São Jorge, em Maceió, que estava foragida da polícia de Pernambuco.
O coronel Lima Junior, secretário de Segurança Pública, iniciou a apresentação que teve a participação do delegado-geral da Polícia Civil, Paulo Cerqueira; do subcomandante da Polícia Militar, coronel Wilson da Silva, do comandante do 1º Batalhão da PM, major Rocha Lima; dos delegados Ana Luiza Nogueira, gerente da GPJR 1; Manoel Acácio, secretário adjunto da SSP; Fabio Costa, Eduardo Mero e Bruno Emílio, da Delegacia de Homicídios da Capital; Teila Rocha e Rosimeire Vieira, da Delegacia Especial da Criança e do Adolescente.
Segundo o delegado Fábio Costa, coordenador da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), Evandro Souza Silva, de 32 anos, conhecido como “Dione”, foi morto após trocar tiros com militares do Batalhão de Polícia de Trânsito (BPTran). A Polícia Civil de Pernambuco, inclusive, chegou a oferecer uma recompensa para quem informasse a localização do suspeito, que teria participação em vários homicídios.
Os presos foram Eric Allan dos Santos, de 23 anos, conhecido como “Alan das Quebradas”; Carlos Wellisson da Silva, 25 anos; Cícero Cleison de Oliveira Silva, 24, o “Kel Olhão”; Alex Francisco Lima Souza, 20 anos; Leque Aderilson Melo da Silva, 30; Kleber da Silva Lima, 25; Jackson Roberto Lopes da Silva, 22; Michael José de Lima Silva, 23; George Gomes Correia, 18; Robert Kenedy de Lacerda de Lima, 22; e Jailton Jeferson da Silva.
De acordo com a delegada Teílla Nogueira, da DHC, os mandados expedidos contra os menores são válidos até que os mesmos completem 21 anos. A medida requerida pela Polícia Civil ainda tem como objetivo garantir todo o processo de ressocialização dos adolescentes.
No entanto, quando do cumprimento dos citados mandados, os agentes descobriram que três dos sete menores investigados já haviam sido assassinados: D.E.D.S., 18 anos; F.V.D.S., 18; e P.H.A.D.A., 19 anos.