Fiscalização flagra irregularidades em clínicas e pet shops clandestinos
Falta de registro de alvará sanitário foi uma das diversas irregularidades encontradas na ação

Uma fiscalização, iniciada na quarta-feira (11), pela Gerência de Inspetoria de Produtos Veterinários, Agrotóxicos e Ecologia Humana da Vigilância Sanitária de Maceió, em parceria com o Conselho Regional de Medicina Veterinária de Alagoas (CRMV/AL), constatou inúmeras irregularidades em estabelecimentos veterinários como clínicas e pet shops clandestinos.
Falta de registro do estabelecimento no conselho de classe e de alvará sanitário, condições estruturais e de armazenamento de produtos inadequadas, ausência de responsável técnico e junção de atividades diferentes em um mesmo espaço foram algumas das irregularidades encontradas na ação, que contou com o apoio do Batalhão de Polícia Ambiental (BPA).
Na primeira ação conjunta, três estabelecimentos veterinários – na Ponta Verde, na Jatiúca e no Jacintinho – foram fiscalizados. Nesses locais, a equipe do Conselho constatou uma situação recorrente, que foi a ausência de alguns do principais documentos exigidos pela legislação: os registros obrigatórios junto ao Regional alagoano, do responsável técnico do estabelecimento e a Anotação de Responsabilidade Técnica (ART).
“As irregularidades foram registradas por meio do termo de fiscalização e do auto de infração que emitimos. Agora, os proprietários terão um prazo legal de 30 dias para regularizar a situação”, frisou o fiscal Wellington Diniz.
A equipe da Gerência de Inspetoria de Produtos Veterinários, Agrotóxicos e Ecologia Humana da Visa Municipal encontrou mais irregularidades em pet shops clandestinos.
Os três estabelecimentos visitados não possuíam alvará sanitário de funcionamento e também não apresentaram outros documentos solicitados, como contrato social e CNPJ da empresa. Em todos, havia a necessidade de reparos ou adequações na estrutura física para o desenvolvimento das atividades, como o contrato com empresa recolhedora de resíduos de serviços de saúde e o certificado da coleta desses resíduos.
Além disso, os funcionários de banho e tosa não utilizavam batas nem EPIs adequados e, no estabelecimento fiscalizado no Jacintinho, houve a apreensão de vacinas acondicionadas inadequadamente e sem controle de refrigeração – inclusive com validade vencida – e de ração para aves fracionada sem identificação.
“Os estabelecimentos foram autuados e intimados a, em um prazo de dois dias úteis, apresentar a documentação necessária e dar entrada no alvará sanitário para garantir o funcionamento desses locais, além de apresentar suas justificativas e o planejamento adequado para as melhorias exigidas pela legislação. Caso esse prazo não seja cumprido, no entanto, a situação se tornará passível de interdição”, informou o gerente da Inspetoria, Igor Auto.
Veja também
Últimas notícias

Espetáculo da Paixão de Cristo em Arapiraca vai contar uma Pessoa Com Deficiência no elenco pela primeira vez

Homens morrem em confronto com a polícia, em Delmiro Gouveia

Adolescente é apreendido suspeito de praticar furtos em Delmiro (AL) e Canindé de São Francisco (SE)

Escultor entrega novos elementos da via sacra de Palmeira dos Índios

Polícia Civil prende homem condenado por estuprar criança de 11 anos em Maceió

Prefeitura continua entrega de peixes em bairros de Palmeira dos Índios
Vídeos e noticias mais lidas

Alvo da PF por desvio de recursos da merenda, ex-primeira dama concede entrevista como ‘especialista’ em educação

12 mil professores devem receber rateio do Fundeb nesta sexta-feira

Filho de vereador é suspeito de executar jovem durante festa na zona rural de Batalha

Marido e mulher são executados durante caminhada, em Limoeiro de Anadia
