Como parte das medidas para pressionar o Governo de Alagoas no processo de negociação salarial, o Movimento Unificado dos Militares Estaduais informou, na tarde desta sexta-feira (20), que vai adotar a ‘redução drástica do policiamento ordinário’ em Alagoas.

A medida, segundo o movimento, foi motivada pela incerteza no processo de negociação com o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado do Planejamento e Gestão (Seplag).

De acordo com o movimento, em reunião na Seplag, nesta sexta-feira, com os presidentes das associações Militares e o Governo do Estado, através do secretário de Estado do Planejamento e Gestão Fabrício Marques, o Estado alegou impossibilidades legais e financeiras para atender o pleito de 29% exigido pela categoria.

Ainda conforme o movimento, o secretário solicitou outro prazo para realizar estudos mais detalhados sobre o assunto, sobretudo em relação a um maior percentual possível a ser dado no mês de Janeiro de 2019, como forma de reenquadramento do subsidio do Militar. A próxima reunião ficou marcada para a terça- feira (24), às 8h, na Seplag.

“Diante da incerteza da proposta, passamos para segunda fase do movimento, na qual só iremos trabalhar dentro dos meios legais, o que implicará na redução drástica do policiamento ordinário”, informou os militares por meio de nota.

“Neste final de semana, estaremos realizando reuniões com as lideranças de cada Batalhão e Grupamento, para que seja traçado todo o planejamento necessário para uma terceira fase do movimento, que será o aquartelamento, caso seja o nosso último recurso, em vista a falta de proposta viável para a categoria por parte do Governo”, trouxe a nota enviada pelos militares à imprensa.

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