Servidores municipais de Maceió ameaçam greve e exigem reajuste
Os desafios políticos de gestão Rui Palmeira (PSDB) ganham um novo capítulo e devem sofrer impacto nos próximos dias. Isso por que o Sindicato dos Servidores Públicos do Município de Maceió (Sindspref) emitiu nota à imprensa comunicando que na próxima quinta-feira (09) a categoria deve se reunir em Assembleia Geral para definir se entra ou não em greve. O motivo é o não reajuste da data-base, aguardado desde o início do ano.
Os sindicalistas relatam que desde o dia 30 de janeiro tentam negociar com a Prefeitura e que um ofício solicitando uma Mesa de Negociação Coletiva foi enviado ao Executivo. O reajuste pleiteado é anual e deve ocorrer no mês de janeiro de cada ano. O Sindspref alega não ter obtido qualquer retorno da gestão Palmeira e que em razão da ausência de negociação, uma Assembleia Geral deve ocorrer amanhã para debater o assunto.
O encontro ocorrerá no Sindicado dos Bancários de Alagoas, localizado na Rua Barão de Atalaia, 50, no Centro de Maceió, com primeira chamada às 14h30 e segunda às 15h.
O presidente do Sindspref, Sidney Lopes, alega que o prefeito Rui Palmeira relatou em outras oportunidades que a baixa arrecadação do município impossibilita o reajuste salarial dos servidores. É também Lopes quem afirma que os custos com terceirização subiram de R$ 5 milhões para R$ 8 milhões e que os investimentos em publicidade da Prefeitura chegam a R$ 2 milhões mensais. “Estamos acompanhando de perto todas as despesas da gestão do prefeito Rui Palmeira, pois ele não pode valorizar mais a terceirização do que os servidores concursados do município”, expõe Sidney Lopes.
O 7Segundos procurou a Prefeitura para tratar do assunto e recebeu a seguinte resposta:
A Secretaria Municipal de Gestão (Semge) informa que está fazendo simulações para encontrar uma forma de atender aos servidores, de modo que a pontualidade da folha de pagamento não seja comprometida. O corte de R$ 80 milhões no repasse do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) compromete a capacidade de investimento da Prefeitura, mas a Semge reforça que mantém a mesa de negociações aberta.
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