Para maioria dos servidores, rendimento aumentou com o teletrabalho
Pesquisa do TJAL diagnosticou a satisfação e adaptação de magistrados e servidores ao trabalho remoto
Pesquisa realizada com 1.069 magistrados e servidores do Judiciário de Alagoas mostrou que para 54,5% deles houve aumento no rendimento com o teletrabalho. 60,3% dos participantes também revelaram que a mudança do trabalho presencial para o trabalho remoto melhorou a qualidade de vida.
Os dados foram divulgados, nesta terça-feira (15), pela Assessoria de Planejamento e Modernização do Poder Judiciário (APMP). Confira aqui o relatório.
A pesquisa ficou disponível de 17 de junho a 10 de julho deste ano, no site do Tribunal de Justiça (TJAL). Dos 1.069 respondentes, 95,2% eram servidores e 4,8%, magistrados.
Segundo o relatório, a maioria dos participantes (75,2%) possui espaço isolado para trabalhar em casa. A maior parte (37,7%) também respondeu que consegue se manter concentrada com frequência no teletrabalho.
O regime de trabalho remoto foi considerado ótimo por 46,2% dos participantes. Outros 38,8% avaliaram como bom trabalhar de casa.
Ainda de acordo com o relatório, a maioria (43,3%) deseja se manter no teletrabalho, em período parcial, mesmo após o retorno das atividades presenciais. 37,6% disseram ter interesse em continuar, em período integral.
A pesquisa teve como objetivo diagnosticar a satisfação e adaptação de magistrados e servidores ao trabalho remoto, instituído por conta da pandemia do novo coronavírus. A Presidência do TJAL deverá adotar o estudo como base para futuras decisões quanto ao regime de trabalho no Judiciário estadual.
"Acho que estamos no caminho certo. Agora, é manter essa nossa perspectiva de funcionamento na proporção de 30% presencial e 70% remoto. Acho que a virtualidade veio pra ficar, não tem mais volta", disse o presidente Tutmés Airan, reforçando que o teletrabalho trouxe mais agilidade, comodidade e economia para o Judiciário.