Justiça itinerante faz mutirão para agilizar processos envolvendo tráfico de drogas
Ações tramitam na 11ª Vara Criminal de Maceió
 
                            A Justiça Itinerante promove, nesta segunda-feira (7), mutirão virtual para agilizar processos envolvendo tráfico de drogas. A força-tarefa teve início às 8h e deve terminar no final da tarde. A previsão é que sejam realizadas 70 audiências de instrução para ouvir réus e testemunhas dos processos.
Todas as ações tramitam na 11ª Vara Criminal de Maceió. De acordo com a juíza Emanuela Porangaba, coordenadora da Itinerante, o objetivo é dar celeridade aos casos mais antigos. "Todos os processos são afetos à Meta 2 do Conselho Nacional de Justiça, portanto, anteriores a dezembro de 2015", explicou.
Ainda segundo a magistrada, a maior parte das sentenças deve sair hoje mesmo. "Em alguns casos mais complexos, a sentença será prolatada posteriormente pelo juiz que realizou a audiência", disse. Os magistrados que conduzem as audiências foram designados pelo presidente do Tribunal de Justiça (TJAL), Klever Loureiro. A portaria contendo os nomes foi publicada no Diário da Justiça Eletrônico.   
Uma das audiências realizadas pela manhã envolveu uma ambulante, de 50 anos, acusada de tráfico e associação para o tráfico. Em 2014, a polícia militar encontrou drogas na casa dela, no bairro Ponta da Terra, em Maceió. Segundo a denúncia do Ministério Público, foram encontradas 39 pedras de crack, 18 trouxas de cocaína, sementes de maconha, além da quantia de R$ 433,75.  
Ao ser ouvida, a ré negou saber que os entorpecentes estavam em sua casa. Disse que os filhos tinham envolvimento com o tráfico e que eles foram assassinados por esse motivo. "Eu sofria muito com os meus filhos. Eles viviam usando crack e cocaína e eu pagando as dívidas dos dois", contou. Também participaram da audiência o advogado Adraildo Calado e o promotor de Justiça Alex Almeida. 
Mutirão virtual
Este é terceiro mutirão virtual realizado pela Justiça Itinerante em 2021. O primeiro ocorreu em março e tratou de casos de violência doméstica. O segundo foi no mês de maio e envolveu casamento coletivo e audiências de ações cíveis de menor complexidade, como divórcio e retificação no registro de nascimento.
"Já tínhamos, desde o início da pandemia, nos estruturado para conseguir trabalhar de forma 100% virtual. O Judiciário precisa estar preparado e oferecer uma prestação jurisdicional célere e eficiente", reforçou Emanuela Porangaba.
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