ONG vai ao MP e OAB denunciar suposta ação truculenta do Pelopes
Ação dos policiais ocorreu neste domingo (19), em Maragogi
A Viver, Viver, Viver, (VVV), uma Organização Não-Governamental (ONG) afirmou que irá ao Ministério Público Estadual (MPE) e à Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Alagoas (OAB/AL) denunciar suposta ação truculenta do Pelotão de Operações Policiais (Pelopes), na manhã deste domingo (19), no Conjunto Deda Paes, em Maragogi, região Norte de Alagoas.
O representante da VVV, José Valdemar de Oliveira, afirmou que a ONG e um grupo formado por cerca de dez pessoas vão à sede do MPE em Maragogi, nesta semana, para formalizar a denuncia contra os policiais que atuam no 6º Batalhão da Polícia Militar (6º BPM).
José Valdemar de Oliveira disse que ficou revoltado com a situação. “Foi um absurdo o que fizeram no Deda Paes ontem. Vamos formalizar a denuncia no Ministério Público e na comissão de Direitos Humanos da OAB. O conjunto Deda Paes precisa de ações sociais”, declarou.
O representante da ONG disse que já entrou em contato com o presidente da Comissão dos Direitos Humanos da OAB-AL, Ricardo Moraes, para formalizar a denuncia também no órgão. Oliveira disse que vai agendar uma data com os moradores para denunciar o caso na comissão. Os moradores prometem ainda formalizar uma denuncia na Corregedoria da Polícia Militar.
A ação ocorreu na manhã do domingo (19), na comunidade que é conhecida também como “Risca Faca”. Os moradores acusam os policiais de trancar três jovens em um depósito de gás e os agredirem. Testemunhas afirmam que um dos policiais quebrou uma tábua em uma das vítimas. Os PMs també são acusados de levar dinheiro do dono so estabelecimento comercial.
O comando do 6º Batalhão da Polícia Militar enviou uma nota sobre o ocorrido no Deda Paes.
Confira na íntegra:
*Nota de Esclarecimento *
O Comandante do 6*BPM, Major Palmeira, em virtude das últimas notícias veiculadas na mídia local e em grupos de WhatsApp, vem esclarecer que não coaduna com qualquer tipo de abuso de autoridade, nem com desvios de conduta, porém antes de qualquer julgamento precipitado, devemos primar pelo princípio da imparcialidade, dando aos policiais o mesmo direito que é dado a todos os cidadãos: o direito da ampla defesa e do contraditório.