Alagoas possui a 3ª melhor taxa de ocupação de internação de adolescentes
Ranking de Estados foi mapeado por estudo do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP)
Dados do estudo “Panorama da execução dos programas socioeducativos de semiliberdade e internação nos Estados brasileiros e no Distrito Federal”, apresentado pelo Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), nesta terça-feira (24), aponta que Alagoas é o terceiro melhor estado com relação à ocupação de vagas de internação de adolescentes em conflito com a lei.
O estudo aponta a existência de 330 unidades de internação em todo o país, sendo oito delas em Alagoas. Nestas unidades, o Estado dispõe de 254 vagas das quais apenas 189 estavam ocupadas no período de avaliação do estudo. Com isso, o sistema socioeducativo alagoano apresentou uma taxa de ocupação nas unidades de internação de 74,4%, a terceira melhor situação em todo o país.
“Figurar nestes estudos como uma das melhores instituições que prestam serviços de socioeducação no Brasil é o reflexo de um trabalho árduo do Governo de Alagoas, tanto nas questões estruturais, com a criação de mais Unidades de Internação, quanto nas questões de segurança e pedagógico”, enfatizou a titular da Secretaria de Estado de Prevenção à Violência (Seprev), Esvalda Bittencourt.
O estudo do CNMP é um diagnóstico detalhado do atendimento prestado no Brasil, concernente à oferta, demanda e gestão de vagas para a execução das medidas socioeducativas de internação e semiliberdade em todo o Brasil. As informações compiladas permitem uma projeção de políticas públicas voltadas para o aprimoramento do atendimento socioeducativo.
O Estado que apresentou a maior superlotação em internos por tempo indeterminado foi o Acre, com um número de 192,99% de ocupação. Em todo o país, há um déficit de quase duas mil vagas.
Alagoas fica atrás apenas dos Estados do Amazonas, que possui uma taxa de ocupação de 67%, e Tocantins, com uma taxa de 73,8%.
“Vamos continuar investindo cada vez mais nas melhorias estruturais das nossas Unidades de Internação para que possamos garantir um trabalho reconhecido nas medidas socioeducativas, priorizando sempre à dignidade e à integridade física e emocional dos adolescentes internados”, garantiu Esvalda Bittencourt.
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