Vereador é exonerado do cargo de professor e alega perseguição política
A Procuradoria do Município informou que o processo administrativo seguiu todos os trâmites legais
O professor concursado e vereador pelo Passo de Camaragibe, Marcos Bomfim Alves, foi exonerado oficialmente do cargo efetivo nesta quinta-feira (26). Marquinho do Ademir (DEM), como ele é conhecido, alega perseguição política no processo por conta que ele participou de manifestações ao lado de docentes na cidade. Ele é um dos possíveis pré-candidatos a prefeito da cidade a prefeito da cidade do litoral Norte do Estado. A Procuradoria do Município informou que o processo administrativo seguiu todos os trâmites legais.
A exoneração foi publicada no Diário Oficial do Estado (DOE) desta quinta-feira (26) e foi chancelada pela prefeita Edvânia Farias Rocha Ugá Câmara. Marquinho do Ademir e Vânia do Passo, como a atual prefeita é conhecida, provavelmente estarão de lados opostos nas eleições de 2020, mas em 2016 foram aliados.
Marquinho do Ademir alega que o processo administrativo nº 01/2018 foi feito de forma irregular. O vereador de oposição disse que vem sofrendo perseguições políticas desde 2017, quando passou a defender que parte da verba dos precatórios do Fundef (mais de R$ 18 milhões) sejam destinados aos professores.
Ele disse que também passou meses sem receber o salário como professor. “Minha advogada entrou com uma ação na Amprev [fundo de previdência municipal] e eles nunca responderam nada, inclusive eu passei 180 dias sem receber meus salários”, afirmou. Ele vai além. “É perseguição política. A prefeita me exonera por eu defender defender precatórios do Fundef e por ter feito várias denuncias no Ministério Público”, disse.
O vereador participava ativamente das manifestações dos professores na cidade litorânea. Ele ocupava o cargo de professor do 1º ao 5º ano desde 2010 e nos últimos anos vem enfrentando problemas de saúde no joelho. O problema fez com que ele passasse por um procedimento cirúrgico e ter tirado licenças médicas. O parlamentar tem documentado os pedidos de licenças e para retornar ao cargo.
Marquinho do Ademir já fez denuncias junto ao Ministério Público do Estado contra a prefeita Vânia Câmara por conta de uma suposta ausência da gestora no município durante o período de 04 de setembro de 2017 a 04 de outubro de 2017.
O procurador do município, Ricardo Omena, afirmou que o processo administrativo disciplinar nº 01/2018 seguiu todos os trâmites legais e que houve amplo direito ao contraditório. O processo foi feito em razão da ausência ao trabalho por inassiduidade habitual, conduta prevista no art. 147, inciso III, da lei nº 410/92 (Regime Jurídico Único do Município de Passo de Camaragibe).
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