Política

Pastor João Luiz volta a cobrar análise de matérias pelas Comissões

Por 7 segundos com ALE 08/03/2017 13h01
Pastor João Luiz volta a cobrar análise de matérias pelas Comissões
Pastor João Luiz - Foto: ALE

Da tribuna da Casa, o deputado Pastor João Luiz (PSC) voltou a cobrar a apreciação de matérias de sua autoria. Durante a sessão ordinária desta terça-feira, 7, o parlamentar destacou como exemplo que uma matéria similar à sua – que trata sobre a distribuição de repelentes às gestantes carentes, como forma de prevenção a doenças causadas pelo mosquito Aedes aegypti –, já está em eficácia por força de lei federal. “Temos um projeto semelhante apresentado a esta Casa desde 2015. Pedi em plenário, no ano passado, e a presidência colocou esse projeto em regime de urgência, já estamos em 2017 e ainda não foi analisado”, lamentou João Luiz.

Ele seguiu o pronunciamento observando que, se a matéria tivesse sido analisada e aprovada, teriam sido evitados centenas de casos de microcefalia provocados pelo zika vírus, que tem como vetor o mosquito Aedes aegypti. “Graças a Deus alguém do Governo Federal pensou igual a gente e as famílias vão receber, agora, os repelentes”, disse o Pastor João Luiz. Ele cobrou ainda a tramitação de outros projetos de lei de sua iniciativa e que ainda não foram apreciados pelas Comissões Temáticas, citando como exemplo, o que trata da criação de um crematório público, no âmbito do Estado, e o que cria o Programa Boa Vista para a terceira idade.

Em aparte, os deputados Galba Novaes (PMDB) e Bruno Toledo (PROS) se solidarizaram com o pronunciamento de João Luiz. “Tenho certeza que essa Casa tem mudado para melhor, mudado em termos de tecnologia digital, e isso será resolvido para que não mais ocorra”, disse Novaes, que integra a atual Mesa Diretora. Já o deputado Bruno Toledo declarou que é preciso cobrar que as novas Comissões trabalhem com mais celeridade para que os projetos venham a ser discutidos no plenário. "Quero crer que nesse segundo biênio, instaladas essas novas Comissões, as matérias irão tramitar de forma ordinária para não passarmos mais por esse tipo de situação", observou Toledo.