Ifal Arapiraca discute “Identidade e Resistência” na Semana da Consciência Negra e Indígena

Começa nesta quinta-feira (23) a 5ª Semana da Consciência Negra e Indígena do Instituto Federal de Alagoas (Ifal), campus Arapiraca.
Durante três dias, estudantes do Ensino Médio Integrado e a comunidade externa estão convidados a participar de exposições culturais, debates, sessões de cinema, palestras, oficinas e até de um desfile sobre beleza negra e indígena.
Todos os eventos vão acontecer na sede do Ifal em Arapiraca, que fica na rua Professor Domingos Correia, no bairro Ouro Preto.
De acordo com a professora de Filosofia Ellen Melo, que coordena a Comissão Organizadora do evento, entre os participantes da semana estão representantes da comunidade quilombola e indígena. Nas discussões, eles devem relatar as experiências vividas para mostrar a importância da manutenção das comunidades. “A meta é envolver os estudantes e a comunidade externa nas questões concernentes à identidade negra e indígena”, explicou a professora.
A atividade ainda é uma ferramenta para implementar a lei 11.645/2008, que torna obrigatório o estudo das Culturas Afro-brasileiras e Indígenas na educação básica.
Para os professores da Comissão Organizadora, a reflexão e a celebração do Dia da Consciência Negra caminham juntas para divulgar conhecimentos relativos às culturas historicamente subalternas. Um dos pontos fundamentais é o entendimento de que a causa dessas “minorias” é uma causa de todos e todas.
Programação
A abertura da Semana da Consciência Negra e Indígena vai acontecer na quinta-feira, às 9h30, com a abertura da exposição cultural. Ainda pela manhã, uma mesa-redonda vai refletir sobre a presença negra e indígena na formação do povo alagoano, com os professores Amaro Hélio, do Ifal, e Clébio Correia, da Uneal, com a mediação de José Carlos Pessoa.
As discussões continuam na tarde de quinta-feira e, na sexta, acontecem as sessões de cine-debate, com sete filmes, entre eles “Moonlight – sob a luz do luar”, “Doze anos de escravidão” e “Preciosa, uma história de esperança”.
No sábado, a abertura das atividades é feita pelo espetáculo “Histórias do lar de lá...”, às 8h, como o professor Doutor Toni Edson, da Ufal. Logo depois começa uma oficina de penteados e tranças afro, seguida por uma palestra sobre a beleza negra e indígena.
Os participantes do evento vão ver um desfile que exalta a beleza negra e indígena. E às 10h uma roda de capoeira encerra a programação.
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