Morre empresário que se recuperava de atentado à bala encomendado por esposa
Rogério Pacheco sofreu diversos disparos de espingarda quando chegava em casa

O empresário Rogério Moreira Pacheco morreu na manhã desta sexta-feira (29), em Arapiraca. Pacheco estava em estado vegetativo depois de sofrer um atentado em 2014. O empresário foi atingido por diversos disparos de espingarda quando chegava de carro na casa dele, localizada no bairro do Alto do Cruzeiro, em Arapiraca. O ordem para matar o empresário partiu da esposa dele, a comerciante Franciane Ferreira de Lima.
Mesmo ferido, a vítima ainda conseguiu correr para dentro de casa, mas foi perseguida pelos criminosos que realizaram mais disparos no rosto e tórax da vítima. Ele foi socorrido e encaminhado ao Hospital de Emergência de Arapiraca (HEA) e sobreviveu.
Os autores dos tiros fugiram em um Celta, de cor branca, apreendido pela polícia em dezembro de 2015. A polícia descobriu que o veículo era dirigido por Danilo Albuquerque dos Santos, o Paulistinha, que à época cumpria pena no Presídio do Agreste por crime de roubo de motocicleta.
Outro envolvido, Valmir Ferreira da Silva - preso desde dezembro de 2015 -, confessou a participação no crime e disse ter sido contratado por Franciane Ferreira de Lima, pela quantia de R$ 12 mil. Franciane também confessou o crime.
Um quarto acusado, Pedro César Borges, que teria sido o autor dos disparos, estava foragido da justiça à época.
De acordo com a acusação do Ministério Público Franciane Lima é acusada de ser a autora intelectual do crime, que teria sido motivado após o marido descobrir uma suposta traição da esposa.
A ré chegou a ser presa mas teve liberdade concedida em novembro de 2015 e, na ocasião, a Justiça determinou que Franciane Lima utilizasse tornozeleira eletrônica, com área de abrangência apenas na cidade de Arapiraca.
A defesa impetrou habeas corpus alegando que a acusada está sofrendo constrangimento ilegal por excesso de prazo no uso da tornozeleira, uma vez que a instrução criminal não teria sido iniciada. Por conta disso, requereu a revogação do monitoramento eletrônico.
O desembargador José Carlos Malta Marques, relator do processo, afirmou que a pretensão da paciente de retirar o monitoramento eletrônico não merece acolhida, pois a medida representa maior segurança e garantia ao Estado da efetiva prisão domiciliar.
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