Uso do WhatsApp no ensino à distância da rede municipal “será um processo falho,” afirma Sinteal
Presidente do Sindicato, professor Paulo Henrique, disse que ofícios estão sendo encaminhados ao Ministério Público e a Secretaria de Educação do Município
 
                            A Prefeitura Municipal de Arapiraca está implantando uma metodologia de ensino utilizando o WhatsApp como base de ensino a distância, notadamente neste período de pandemia do Covid 19, o novo coronavírus. O presidente do Núcleo Regional do SINTEAL, professor Paulo Henrique, mostrou-se contrário à maneira como o processo está sendo implantado “pois não temos garantias de que se terá êxito. Não houve discussão com país e alunos para a implantação. Além disso, muitos alunos não terão acesso. Seria preciso uma plataforma que pudesse dar suporte para o ensino a distância”, afirmou ao portal 7segundos.
Paulo Henrique disse que o Sinteal está comunicando oficialmente essa discordância através de ofícios a Secretaria Municipal de Educação e ao Ministério Público Estadual (MPE-AL). O Sindicato defende que a Secretaria repense sobre a implantação desse processo. Ainda pede que a Secretaria responda num prazo de 48 horas aos questionamentos apresentados pela entidade. “Também estaremos tentando protocolar e enviar ao Ministério Público Estadual a nossa denúncia. E esperar quais serão as respostas da Secretaria e do Ministério Público Estadual (MPE-AL). Assim que agente tiver essas duas respostas, vamos atuar e direcionar os trabalhadores e como vamos nos posicionar nesse processo”.
Fatores
“A gente tem grande preocupação como se dará esse processo. Para quem conhece como ocorre o trabalho e como está organizada a nossa rede municipal, tenho certeza que muitos têm essa visão, será um processo falho. Até mesmo porque não existe a garantia que o aluno vai ter acesso a esse material”, afirmou o presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Educação de Alagoas, Núcleo Regional do Agreste.
O presidente do SINTEAL apresentou alguns fatores para essa preocupação dos educadores, como acesso a internet, aparelhos celulares que não comportam algum tipo de material e até mesmo a orientação dos pais. “Um processo de ensino aprendizagem tem que oferecer oportunidades de uma maneira igualitária e, a partir do momento que a gente detecta para alguns uma certa dificuldade, não podemos lançar um processo que vai atingir uma parte e outra não,” avaliou Paulo Henrique.
Na avaliação do presidente do SINTEAL, ao invés de usar o aplicativo, a Secretaria Municipal de Educação deveria organizar uma plataforma, dando garantias que todos tivessem acesso a isso. “Defendo esse processo de ensino aprendizagem, mas quando ele é feito com todas as garantias e com o processo tecnológico correto. Você teria que ter plataforma, senha de acesso e garantias para o aluno ter acesso ao material. Além de um treinamento para o profissional que vai fazer essa postagem”, destacou.
Preocupação com o calendário
Paulo Henrique salientou que compreende a preocupação da Secretaria Municipal de Educação com o calendário, mas enfatizou que existe na própria Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) saídas para a situação que o país está vivendo. “ O MEC deve futuramente observar essa questão. É outro erro, porque ele ( o Ministério) joga a possibilidade que os dias podem ser reduzidos, mas tem que ser mantida a carga horária. Uma situação bastante complexa. Parece que é outro que não entende como funciona a rede pública de educação do próprio país,” concluiu.
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