Deputado pede punição de culpados por fixar cartaz que provoca discussão de gênero
Cartaz foi supostamente fixado na Escola Estadual Professor Danilo Gama no Jacintinho

Durante a sessão desta terça-feira (20) na Assembleia Legislativa de Alagoas (ALE), o deputado Bruno Toledo (PROS) divulgou aos parlamentares a foto de uma cartilha enviada em suas redes sociais. No material que foi supostamente fixado em uma escola municipal, a Confederação Nacional dos Trabalhadores da Educação incitam a discussão de Gêneros na escola que até então havia sido abolida do Plano Estadual de educação.
Em uma discurssão o deputado pediu que o assunto fosse levado a sério, e pediu a Comissão de Educação que analisasse e punisse os responsáveis pelo material. O deputado disse que se preocupa com a situação porque o fato pode estar ocorrendo em outras escolas.
“A partir do momento que nos deparamos com escolas estaduais permitindo que materiais desse tipo sejam fixados, estamos admitindo que instituições públicas possam infringir o que foi determinado nesta casa, isso é muito grave “ Conta.
O deputado cobrou ainda a proteção do ensino nas escolas que de acordo com ele precisa ser livre de qualquer tipo de doutrinação, por isso pediu providências, alegando que a confederação burlou o que diz na lei.
Os parlamentares Gilvan Filho (PSDB) e Edval Gaia (PSDB) concordaram com a discussão, com o proposito de averiguar o tema para que o mesmo não seja passível de generalização.
Já o deputado Ricardo Nezinho (PMDB), disse que concordava em partes, pois acredita que a falta de informação poderia gerar um atrito desnecessário com o vice-governador, Luciano Barbosa. Ele ainda mencionou que o país deve focar em matérias básicas para obter um melhor índice no Ranking de educação mundial.
A deputada Jó Pereira (PMDB), travou sua discurssão a respeito do Plano Estadual da Educação que segundo ela deve contemplar não só a construção da educação, mas também o planejamento bem como suas metas e estratégias.
Plano estadual de Educação
Foi citado durante a sessão, o artigo 12 do Plano de Estadual de Educação como base para mostrar que a doutrinação não deve fazer parte do ambiente escolar.De acordo o plano, fica vedado nas unidades de rede oficial e particular abrangidas pela lei, a utilização de apelidos, nomes sociais, nome de instituição de ensino, decorrente de opção ou orientação sexual sem expressa autorização dos responsáveis legais.
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