Educação

Em União dos Palmares, escolas municipais avançam em acessibilidade e inclusão

200 mil já foram investidos em acessibilidade e inclusão escolar e social. Segundo dados da Secretaria de Educação, o município recebe hoje mais de 450 alunos com algum tipo de necessidade especial

Por Ascom 07/12/2018 12h12
Em União dos Palmares, escolas municipais avançam em acessibilidade e inclusão
Prefeitura investiu R$ 200 mil em acessibilidade - Foto: Ascom

Cerca de R$ 200 mil reais já foram aplicados em melhorias de acessibilidade e inclusão nas escolas da rede municipal de União dos Palmares, beneficiando os 454 estudantes da rede que possuem alguma deficiência (seja física, intelectual, visual ou auditiva) com cadeiras de rodas e muletas, rampas de acesso, ampliação de portas, corrimão, materiais didáticos e salas especiais, mobiliário adequado e outros investimentos que já foram aplicados em 22 escolas do município, e a meta é avançar ainda mais com esse trabalho. 

A Prefeitura, através da Secretaria Municipal de Educação, assegurou os recursos por meio do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE).

De acordo com a coordenadora do departamento de educação inclusiva da Semed, professora Elizabeth Oliveira, durante a atual gestão já foram implantadas 15 salas de Recursos Multifuncionais, que, funcionando com manutenção do Ministério da Educação e contrapartida do município, contam com materiais diferenciados e profissionais preparados especificamente para o atendimento às diversas necessidades educativas especiais dos alunos. 

Com uma demanda de 16 cadeirantes atualmente, nos últimos dias as escolas foram contempladas com carteiras com proporções direcionadas para os alunos com este tipo de deficiência, o que vai garantir a eles mais conforto e qualidade de aprendizado, como explica o novo secretário da pasta, Lindolfo Gomes.

O gestor define os avanços de União com educação inclusiva como um importante passo e acredita que é fundamental que essas ações iniciem das escolas. “Esse processo exige mudanças na maneira de conduzir as aulas e também no modo de se relacionar com as turmas e famílias. Nosso trabalho não é só nas estruturas físicas das escolas, mas também com os profissionais e com todos os alunos”, encerrou Lindolfo.