PT em Maceió se esquiva de escândalo envolvendo repasses do ‘fundão eleitoral’ e lamenta saída de militante
Ao 7Segundos, Diretório maceioense do partido diz que não recebeu valores do fundo eleitoral
O Diretório do Partido dos Trabalhadores (PT) em Maceió se esquiva do escândalo envolvendo os repasses do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC) a nomes ligados à executiva estadual da sigla. Em nota, O PT Maceió lamenta a desfiliação de Welton Roberto e afirma que não recebeu repasses do “fundão eleitoral”.
De acordo com a nota enviada ao portal 7Segundos, o PT Maceió não recebeu nenhuma transferência referente ao fundo eleitoral, conforme extrato da prestação de contas parcial.
A resolução para a distribuição do fundo eleitoral, aprovado pela Executiva Nacional do PT em julho deste ano, aponta que os candidatos majoritários ou proporcionais em cidades onde há mais de 100 mil eleitores - como Maceió - receberão os repasses do fundo diretamente de Brasília.
Nos municípios que possuem menos de 100 mil eleitores, os repasses do fundo eleitoral ficam a cargo do Diretório Estadual do partido.
“Sobre as acusações de uso do fundo eleitoral por parte de dirigentes do PT Alagoas, informamos que a responsabilidade e a competência estatutária para tratar desse assunto é do próprio PT Alagoas”, diz o diretório municipal sobre as acusações do ex-militante petista.
Ainda na nota enviada ao 7Segundos, o PT Maceió lamenta a desfiliação do advogado Welton Roberto, que anunciou sua saída do partido nessa quarta-feira (25), alegando não concordar com a distribuição dos recursos oriundos do “fundão eleitoral”.
“O PT Maceió lamenta a desfiliação do valoroso companheiro e advogado Welton Roberto, que foi candidato a vereador e deputado estadual em eleições recentes. Ato unilateral de responsabilidade do próprio filiado”, diz um trecho da nota.
O 7Segundos procurou o presidente estadual do PT, Ricardo Barbosa, para responder sobre as acusações, mas até o momento não conseguiu obter resposta.