"Não vão ser esses 500 que vão parar a prefeitura", diz Teófilo sobre exonerações
Prefeito precisou explicar novos projetos após decretos de contenção de despesas
A Prefeitura de Arapiraca realizou, na manhã desta sexta-feira (9), uma coletiva de imprensa para que o prefeito Rogério Teófilo apresentasse seus mais recentes projetos. Na ocasião, o gestor declarou que Arapiraca irá se tornar, nos próximos dias, um “canteiro de obras”. Como previsto, a ocasião foi marcada por esclarecimentos sobre os últimos decretos, onde servidores foram exonerados e despesas cortadas.
Os planos mostram diversas construções, principalmente pavimentações asfálticas e obras em prédios públicos, programadas para os próximos meses. Rogério explicou que as empreitadas serão realizadas em lotes. Para o primeiro, são destaques a reforma no Estádio Coaracy da Mata Fonseca e finalização de construções já iniciadas, como a UBS do bairro Arnon de Melo.
O prefeito respondeu ainda sobre o convênio com o ASA, time de futebol arapiraquense. “Tem alguns documentos que estão faltando, e eu preciso desses documentos para repassar os recursos do convênio, mas o ASA sempre será nossa paixão”, disse. Expôs ainda que o Município não fará grande investimento financeiro no Natal, visto que a prioridade seria o pagamento dos servidores e o início das obras mencionadas.
Teófilo precisou ainda explicar à imprensa o contraditório entre as medidas de contenção de despesas, onde cerca de 500 profissionais foram dispensados e grandes obras anunciadas. “É um novo momento que a gente está vivendo. Com isso [os cortes de despesas], agora eu tenho recursos para dar as contrapartidas. Eu não posso trabalhar para meia-dúzia. Claro, para chegar lá, precisamos de uma condição política, e esses políticos têm que estar ao meu lado trabalhando por Arapiraca”.
Momentos depois, Rogério foi perguntado pelo 7Segundos sobre onde a população pode ter acesso aos nomes que foram dispensados mediante o decreto, visto que a lista não foi divulgada em nenhum meio oficial. O prefeito voltou a se contradizer, alegando, desta vez, que outros nomes foram chamados para substituir os dispensados, não havendo assim economia econômica.
“Não é exoneração, é cargo de confiança. Os cargos de confiança do prefeito. Eu não tirei ninguém. Não tem lista, não tem nada, esses cargos foram nomeados por mim. E, ao mesmo tempo, eu pedi que o secretário colocasse de volta aqueles que ele achasse necessários para o funcionamento. Por isso que, na verdade, não houve nenhum impacto. A prefeitura tem oito mil funcionários. Não vão ser esses 500 que vão parar a prefeitura”.
Vale lembrar que em agosto, o Ministério Público pediu a lista de pessoas contratadas pela Prefeitura através das OSCIPs, e que nome a nome seria conferido pelo promotor de Justiça Rogério Paranhos. As pessoas que foram efetivadas através de processos seletivos, como o PSS, foram mantidas até o fim dos contratos. Para os casos em que não houve processo seletivo, a Prefeitura alegou indispensabilidade, ou seja, eram tão necessários que não precisariam ou não podiam esperar por seleção. Assim sendo, Paranhos solicitou que fosse justificada a indispensabilidade de cada nome contratado desta forma.
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