Para conter o avanço da Covid-19, muitos países adotaram medidas restritivas, como o isolamento social. Por conta disso, as empresas e seus funcionários precisaram adequar os processos internos às novas rotinas de trabalho remoto, o que tem estreitado o relacionamento com a tecnologia, levando a inovações e mudanças de comportamento. E essa busca crescente por meios online para se conectar com colegas de trabalho, amigos e familiares deve continuar após a crise do novo coronavírus. 

Neste novo cenário, a resistência a mudanças digitais foi substituída pela necessidade de sobrevivência e inovação. Para Nathália de Meneses, mestre em Informática e coordenadora do curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas da antiga faculdade FAT que evoluiu e agora é Centro Universitário Mario Pontes Jucá – UMJ, “o isolamento social acelerou o processo de virtualização do mercado ao mesmo tempo em que tornou ainda mais valorizados os profissionais da Tecnologia da Informação, vitais para qualquer ramo de negócio”, destaca. “Ao longo dos anos, a inteligência artificial vem revelando seu potencial e, também por isso, os profissionais precisam estar atento às tendências da área, utilizando a tecnologia a favor do negócio no qual trabalham, numa constante adaptação às evoluções tecnológicas que, além de permitirem margem competitiva em um mercado tão amplo e com tanta concorrência, agora se mostram vitais para a sobrevivência do próprio mercado”, complementa Oswaldo Cavalcante, também mestre em Informática e coordenador do curso de Engenharia da Computação.

Rafael Viana é empresário e professor universitário, e conta como a experiência em lecionar, numa plataforma online, tem sido enriquecedora para ele e para os alunos. "Estamos vivendo um momento histórico! Agregar o uso das novas tecnologias às aulas tem colaborado para a nossa evolução acadêmica e para a oferta de novas experiências para os futuros profissionais”, salienta ele. Opinião compartilhada pela psicóloga e coordenadora do curso de Gestão em Recursos Humanos da UMJ, Elizana Peixoto. “A tecnologia favorece o desenvolvimento das atividades profissionais com um novo olhar, gerando outras possibilidades”, reforça.

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