Desavença de trânsito motivou assassinato de taxista, esclarece SSP
Informações foram repassadas em coletiva à imprensa, nesta quarta-feira (30)
Uma desavença de trânsito motivou o assassinato do taxista Edísio Correia Santos, de 63 anos, que estava desaparecido desde o dia 22 e teve o corpo encontrado um dia depois em uma região de matagal no bairro do Jardim Petrópolis, em Maceió. A informação foi confirmada pelo delegado de Homicídios da Capital, Rodrigo Sarmento, em coletiva à imprensa, na manhã desta quarta-feira (30).
Em coletiva, o delegado responsável pelas investigações afirmou que o inquérito foi concluído e que a motivação para o crime foi uma briga de trânsito após uma colisão entre o táxi e a motocicleta de um dos autores. Dessa forma, o crime foi classificado como homicídio.
Na ocasião, Sarmento esclareceu que um dos quatro presos identificado como Welliton Henrique dos Santos, de 20 anos, vulgo "Mano" havia forjado um assalto e convidado os demais envolvidos Ralpho da Silva Gomes, de 42 anos; Guilherme Ferreira Vieira, de 18; e Wanderson Felipe, de 23.
"O crime foi um homicídio e não tão somente um latrocínio, visto que eles foram ao taxista para praticar o crime. Foram direcionados para matar Edísio, porque o Wellington tinha interesse na morte dele", revelou o delegado.
Ao entrar no carro do taxista, nas proximidades do Hospital Geral do Estado (HGE), no bairro do Trapiche da Barra, Welliton Henrique tentou esconder o rosto para não ser reconhecido por Edísio e ambos seguiram destino à parte alta da capital. Em determinado momento da corrida, o grupo anunciou o assalto e levou a vítima para um matagal na localidade citada. Pertences do taxista, como relógio, celular e um anel foram subtraídos e divididos com o grupo.
No interrogatório, Guilherme Ferreira - reconhecido por imagens de segurança após abandonar o veículo do taxista no bairro do Prado - apontou o proprietário da arma, vulgo "Mano" e afirmou que foi convidado para um assalto. Após praticar o crime e deixar a vítima no matagal no bairro do Petrópolis, vulgo "Mano" teria iniciado uma discussão com o taxista - como se o conhecesse - ordenou que a vítima corresse e efetuou o disparo por 'pura maldade', concluiu o delegado.