Agências bancárias desrespeitam portadores de necessidades especiais
Estabelecimentos foram notificados por órgão de defesa do consumidor

Portadores de necessidades especiais são diariamente confrontados com obstáculos que atrapalham e, em muitos casos, até impedem sua mobilidade. O ambiente urbano é hostil para pessoas com algum tipo de deficiência, problema que se estende para setores que deveriam promover o acesso a seus serviços, como agências bancárias.
Em Arapiraca, o órgão de defesa do consumidor constatou desrespeito aos portadores de necessidades especiais em três empresas do setor, inclusive agências da rede oficial. O flagrante ocorreu nesta quarta-feira (20), primeiro dia de fiscalização do Procon Arapiraca.
“Das quatro agências fiscalizadas ontem, três foram autuadas pela falta de acessibilidade aos portadores de necessidades especiais, agora elas têm dez dias para apresentar a defesa que será avaliada por nós”, informou o advogado Dênis Malta Reis, coordenador do Procon Arapiraca.
Outro problema que está na mira da fiscalização do Procon arapiraquense é a demora para atendimento dos clientes nas agências bancárias. O tempo tolerado é de 30 minutos, com prazo estendido para 40 minutos nas datas de pagamento do salário dos servidores públicos, considerando dias de pico.
Em uma das agências, o Procon flagrou um sistema de distribuição de fichas aos clientes que causa uma desconfortável espera de cerca de 40 minutos. Superado esse atraso, o atendimento ao consumidor passa por uma nova demora na agência que foi autuada.
As ações punitivas do órgão de defesa de consumidor em Arapiraca acontecem porque o trabalho preventivo de orientação já foi realizado. “As agências que não cumpriram os requisitos estabelecidos anteriormente estão sendo punidas agora”, disse Dênis Reis, destacando ainda o apoio da prefeitura ao Procon.
“Nós tínhamos apenas dois fiscais para trabalhar em todo o município, mas graças ao apoio do prefeito Rogério Teófilo o número de fiscais foi triplicado. Com isso, nós estamos podemos atuar com três frentes diferentes de trabalho”, afirmou Malta, frisando a necessidade do respeito aos direitos do consumidor por parte das empresas, seja qual a natureza do serviço ou produto oferecido.
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