Capital

Filho denuncia que cemitério exumou restos mortais de sua mãe sem autorização

Por 7 Segundos 07/03/2017 11h11
Filho denuncia que cemitério exumou restos mortais de sua mãe sem autorização
Cemitério de Maceió é alvo de denúncia - Foto: Internet

O cemitério São José, localizado no Trapiche, em Maceió é novamente alvo de denúncias. Desta vez, funcionários do cemitério são acusados de exumar o corpo de uma senhora falecida em 2014 sem avisar a família.

O taxista Jaelinton dos Santos Silva esteve em janeiro no cemitério para saber os procedimentos e a data limite de retirar os restos mortais de sua mãe, falecida em 2014. Após dar entrada nos documentos na antiga Superintendência Municipal de Controle e Convívio Urbano (SMCCU) teve um susto ao ir ao cemitério.

Os restos mortais de sua mãe já tinham sido exumados.

De acordo com o taxista, o prazo para retirar os restos mortais é de três anos e o aniversário de morte de sua mãe foi em 12 de fevereiro. A superintendência deu o prazo de retirada até o dia 7 de março, mas quando o Jaelinton chegou ao cemitério no dia 4 deste mês, para sua surpresa os restos da sua mãe haviam sido exumados no dia 22 de fevereiro sem ninguém da família tomar conhecimento.

“O cemitério São José não comunicou ninguém da família da exumação, tínhamos o prazo até o dia 7 de março, ou seja, hoje e estou entrando com um requerimento junto a superintendência solicitando um exame de DNA para comprovar se o restos mortais que os responsáveis do cemitério me entregaram são mesmo da minha mãe”, informou Jaelinton Santos.

Jaelinton informou que irá a superintendência e ao Ministério Público Estadual denunciar o caso para que sejam tomadas as devidas providências.

O Portal 7 Segundos entrou em contato com Secretaria Municipal de Desenvolvimento Sustentável, mas até a publicação da matéria não obteve retorno.

Secretaria - A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Sustentável (Semds) informa que, sobre os restos mortais reclamados pelo denunciante, o procedimento de remoção seguiu o que determina o Código de Postura do Município, que prevê a exumação e transferência para um ossuário ou entrega dos restos mortais à família após três anos do sepultamento. No caso do denunciante, a ossada estava devidamente armazenada e identificada no ossuário do Cemitério São José, onde havia o corpo havia sido sepultado, e foi reconhecida pela família nesta manhã. A ossada foi liberada e os familiares realizarão a transferência para um cemitério privado da capital.